Voyagers", de Neil Burger (2021)
Em 1983, o escritor inglês Willian Golding ganhou o prêmio Nobel de literatura pelo livro "O senhos das moscas". O livro é uma parábola sobre um grupo de crianças britânicas que sofrem um acidente aéreo e sobrevivem em uma ilha, sem a presença de adultos. As crianças passam a se autogovernar, criando regras e consequentemente, facções com violência e disputa de poder.
"Voyagers" é vendido pelos seus produtores como sendo "O senhor das moscas" futurista. O filme foi escrito e dirigido por Neil Burger, realizador dos bons 'Sem limites", "Amigos para sempre
(refilmagem do sucesso francês "Os intocáveis") e "O ilusionista"e do mediano 'Divergente". "Voyagers" é uma mistura de 'Divergente"com 'Sem limites". No futuro, o planeta Terra está para acabar. Para salvar a espécie humana , uma comissão governamental seleciona 30 crianças especiais para serem enviados a um planeta onde a vida é possível. O problema é que a viagem irá durar 86 anos, e portanto, apenas os netos sobreviverão 1a colonização. Richard (Colin Farrel) é o adulto responsável a comandar essas 30 crianças. Os anos se passam, e já adolescentes, todas tomam um líquido azul, que mais tarde descobriremos se tratar de uma droga que inibe emoções e torna todos autômatos. Um dos adolescentes, Edward (Isaac Hempstead Wright) resolve se rebelar e não tomar mais o líquido, incitando um motim. Por outro lado, a dupla Christopher (Tye Sheridan) e Sela (Lily-Rose Depp, filha de Jonhy Depp) temem que a rebelião acabe em tragédia.
O filme tinha um ótimo potencial, mas se tornou numa aventura filosófica entediante, com um ritmo arrastado. O que segura é o excelente elenco de jovens que, além dos citados, também conta com Fionn Whitehead, o Bran Stark de "Game of thrones". Colin Farrel faz uma participação super no automático.
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