"Il ragazzi dei massacre", de Fernando Di Leo (1969)
Difícil pensar que o cineasta Brian de Palma não tenha visto esse drama de crime e mistério italiano de 1969 e se inspirado para realizar o seu clássico "Vestida para matar". Adaptado do livro escrito por Giorgio Scerbanenco, o filme é considerado por alguns críticos como do gênero giallio, mas ele possui características que o deixam no meio termo: o filme explora a nudez, erotismo, crimes e mistério acerca da identidade do assassino. Mas os crimes não são gráficos, apesar da cena de estupro ser bastante incômoda e cruel. O filme do cineasta Fernando Di Leo lida com temas muito ousados para a época: alunos homossexuais. cross dresser, incesto, além de colocar adolescentes consumindo drogas, álcool e praticando estupro coletivo.
Uma professora é estuprada e morta por doze estudantes de um colégio juvenil. Quando interrogados pelo policial Duca, todos se recusam a dizer quem incitou o ato violento, e os embebedou para que p[praticassem o estupro coletivo. Todos colocam a culpa em um dos alunos pelo fato dele ser gay e dizem que foi um ato de vingança. Mas o policial não acredita na história e resolve investigar mais a fundo.
Com imagens perturbadoras e fotografia e ângulos de câmera inusitados, "As crianças do massacre" é um filme cultuado pelo teor obscuro e degradante, tratando de temas tabus para a época com uma atmosfera de psicopatia, que nos dias e hoje certamente seriam criticados. Muito improvável que esse filme fosse rodado atualmente, colocando um grupo de adolescentes estuprando e matando uma professora. Uma ousadia que somente o cinema dos anos 60 e 70 seria capaz.
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