terça-feira, 27 de novembro de 2012

A visitante francesa

"In another country", de Hong Sang So (2012)
Comédia sul coreana, protagonizado pela deusa Isabelle Huppert. Uma jovem que mora com sua tia desabafa na escrita, as dívidas de sua família. Ela escreve um roteiro onde narra 3 histórias de uma mulher francesa que visita a região aonde ela mora na Coreia do Sul. Todas as histórias giram em torno de traições, amor, romance e o olhar estrangeiro sobre a cidade. As 3 mulheres são interpretadas pela mesma Isabelle Huppert. O filme lembra vagamente "Encontros e desencontros", ao explorar o País sob a ótica de um estrangeiro. Mas o diretor, ao msmo tempo que quer homenagear o mundo do cinema, através da história de uma cineasta francesa, embola as histórias repetindo quase que o mesmo mote, somente mudando a profissão da protagonista. Dessa forma, fica inevitável a sensação de "deja vu", a medida que as histórias avançam. Faltou um roteiro mais envolvente. A narrativa é fria, e o humor, muito raso. O uso de zoom na narrativa causa estranheza. Normalmente, a zoom é usada como serviço, mas aqui é usada em cena. no mesmo pDe positivo, a presenca sempre magnética de Huppert, que confere dignidade aos personagens malucos que ela interpreta. Nota: 5

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

7 dias

"Les 7 jours du le talion", de Podz (2010)
Drama canadense, sobre um pai que sequestra o homem que estuprou e matou sua filha de 8 anos e durante o período de 7 dias,o tortura. Recheado de cenas de tortura explícita, o filme trata de um tema polêmico: justiça com as própria mãos. Uma vez que a polícia é falha, o protagonista resolve extravazar a dor da perda de sua filha torturando o algoz. A moral do filme é: violencia gera violencia. Com essa mensagem óbvia, o filme perde uma grande oportunidade de se aprofundar no drama moral dos personagens, e se resume a tantos outros filmes do Gênero. O prólogo é muito interessante, com planos estáticos revezando com planos em travellings, mas logo depois tudo se dissipa e se torna num drama enfadonho e sem ritmo. Uma pena, pois eu gostei da fotografia e esperava realmente mais do projeto. Nota: 5

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A Noite dos mortos-vivos 3D- re-animator

"Night of the living dead 3D- re-animator, de Jeff Broadstreet (2012)
Um dos piores films que já vi, e isso não é nenhum elogio. Uma espécie de remake do clássico de George Romero, atualizado para um necrotério, onde uma família toma conta de cadáveres que subitamente criam vida. Péssimo efeito de 3D, péssimos atores ( incluindo Jeffrey Combs, de "re-animator"), péssima maquiagem, péssimo roteiro. Framboesa de ouro é pouco para esse filme. Pior é que o próprio filme não se leva a sério, e se torna uma paródia ridícula de qualquer imitação barata de filmes de zumbis. Agora, me perguntem o que eu faço perdendo tempo com um lixo desses? Sou daqueles que sempre acha que alguma coisa de bom tem que haver numa produçao. Aqui não consegui encontrar absolutamente nada. Nota: Zero.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Além do azul selvagem

"The wild blue yonder", de Werner Herzog (2005)
Misto de documentário, poema cinematográfico e filme de ficção cientiifica, essa produção de 2005 de Herzog causa muita estranheza. Um alienigena narra sua aventura na terra, e fala sobre humanos que seguiram até o seu planeta natal, Andrômeda, em busca de alternativa de vida. Um poema ambientalista, o filme é uma colcha de retalhos de material de arquivo: entrevistas com cientistas da NASA, com astronautas, imagens submarinas, imagens documentais, etc. A montagem do filme é otima, Alternando humor e filme de reflexão, o filme peca pela sua duração, muito longa para a sua proposta. As cenas são muito longas e tediosas, e a trilha sonora é irritante. De positivo, as belas imagens submarinas e a atuação de Brad Durif como o alienigena. Incrível a semelhança dele com Klaus Kinski. Nota: 6

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Hotel Transilvania

"Hotel Transylvania", de Genndy Tartakovsky (2012)
Dracula é um pai super-protetor e resolve construir um resort para monstros para poder manter sua filha vampira longe do mundo dos humanos. Mas acidentalmente um jovem humano se hospeda no hotel e ela acaba se apaixonando por ele. Confesso que não curti esa animação. Achei sem graça, e a história me remeteu muito ao clássico da sessão da tarde"A festa do monstro maluco". Reunir todos os monstros famosos existentes sempre foi um desejo de Hollywood. Aqui, infelizmente, não existe muito humor e simpatia. O roteiro é óbvio, novamente discutindo a questão das diferenças e de que forma precisamos aprender a conviver com elas. Talvez as crianças pequena stenham curtido mais, porém, comparando com o recente "Paranorman"e "Frankenweenie", ambos discorrendo sobre o tema dos monstros no imagínario infantil, esse aqui sai perdendo feio. Nota: 5

Três histórias, 1 destino

"Destiy road", de Robert C. Treveiler (2012)
O subtexto do cartaz deixa claro as intenções do filme: "Sempre haverá alguém para lhe ajudar". E esse alguém atende pelo nome de Igreja Evangélica. O filme não esconde suas intenções: cativar os fiéis e não fiéis a assistir a 3 histórias de derrotas e frustrações, e suas subsequentes vitórias decorrentes da ajuda da Palavra do Senhor. Assim, as 3 histórias se desenrolam em formato de paraábolas, estereotipadas: o bem, o mal, a ganância, a ira, a luxúria e por aí vai. Baseado no livro do Pastor R.R. Soares, líder religioso no Brasil, a produção é toda americana, com apoio de parceiros brasileiros. Rodado no Norte da Carolina, o filme até tenta ter um rebuscamento técnico, se utilizando de câmera RED, trilha sonora que mescla pop, rock e melodias romanticas. Mas o resultado está aquém do que se espera de um bom produto. Muito por culpa da desastrosa dublagem, feita sem emoção. Outro ponto fraco ssão os atores, com destaque apenas pra jovem que interpreta a esposa frustrada no casamento. A mensagem religiosa vem forçada, em sutileza, o que é uma pena, considerando a sua intenção de pregar os bons conceitos e a vida sem pecados. Os efeitos especiais, principalmente do demônio, são toscos. No final da projeção o público aplaudiu. Será que ando exigente demais? Nota: 5

domingo, 18 de novembro de 2012

Pronta para amar

"A little bit of heaven", de Nicole Kassel (2011)
Drama romantico sobre uma jovem bem-sucedida (Kate Hudson), que descobre ter um cancer no intestino, e pouco tempo de vida. Seu mundo desaba, e ela resolve acertar as contas com os amigos e pais. No caminho, ela se apaixona por seu médico oncologista (Gael Garcia Bernal). Estranha mistura essa de Hudson e Bernal, que não tem liga. O elenco de apoio é a melhor coisa do filme: Kathy Bates, Whoopi Goldberg e Peter Dinklage, o anão de "Game of thrones". Outra coisa que nao funciona são as cenas de fantasia, que se passam no Paraíso, e Whoopi de Deus. Whoopi está bem, mas essas cenas nao se conectam ao filme em si, ficou muito bizarro. O filme é muito longo, e podia ter uns 20 minutos a menos. O desfecho é totalmente clichê. Para quem curte o tema, caiam de boca em "50/50", excelente filme com Joseph Gordon Levitt com o mesmo tema da juventude que descobre que o seu tempo não é tão longo assim na Terra. Nota: 5

A entidade

'Sinister", de Scott Derricksen (2012)
Ufa, finalmente um filme de terror realmente assustador! Tudo bem, o filme pode juntar elementos clichês ao genero (familia se muda para casa onde houve assassinato, as crianças começam a se comportar estranhamente, um espírito aterrorizante, escritor de crimes que se baseia em fatos reais, filmes em super 8 com cenas de snuff movies). Mas a junção de todos esses elementos, belamente trabalhados pelo diretor, e com o apoio do ator Ethan Hawke, que confere dignidade ao projeto, garantem momentos de suspense real, mesmo tendo os indefectíveis sustos provocados por sons estridentes. A trilha sonora é sinistra de tão assustadora, e o desfecho, muito bom. A gente até sabe o que vai acontecer, até sabemos os autores dos crimes..mas a solução é ótima. Para quem curte filmes do gênero, uma pedida sem erros. Nota: 8

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

De quinta a domingo

"De jueves a domingo", de Dominga Sotomayor Castillo (2012)
Drama chileno sobre um casal em crise que viaja de ferias, junto com casal de filhos pequenos, dentro do carro antigo que possuem. O que era para ser um passeio acaba se transformando no ultimo encontro da familia completa. Um road movie, belamente fotografado, com lindas paisagens do Norte do Chile. A atriz mirim Santi Ahumada possui uma bela performance, minimalista, da filha que aos poucos vai entendendo que algo não vai bem na relação dos pais. Porem, o filme acaba sendo longo para os seus 91 minutos, uma vez que tem poucas cenas onde de fato algo acontece. Os planos são na sua maioria fixos e longos, narrando cenas completas em apenas um único plano. A proposta da diretora era que fosse tudo pelo ponto de vista de Lucia, a filha pequena. Por isso, o ritmo extremamente lento, como se fosse o tempo real de reflexão. O interesse pelo filme vai mesmo pela cinematografia do que pelo filme em si. Nota: 6

Um alguém apaixonado

"Like someone in love", de Abbas Kiarostami (2012)
Impressionante como Kiarostami consegue se adaptar tão facilmente a outras nacionalidades, imprimindo à cultura local o seu estilo narrativo inigualável. Assim como em "Copia fiel", rodado na Itália com atores franceses, aqui Kiarostami filma no Japão com atores japoneses. A lingua não é uma barreira , e sim, uma forma do cineasta pregar a solidão, o medo, o desconforto dos personagens perante um mundo que nao lhes pertence. A falta de comunicação, tão comum nos filmes de Win Wenders, encontra em Kiarostami o seu sucessor máximo. Metade dos dialogos do filme são através de aparelhos telefonicos, mensagens em secretarias eletronicas, porteiro eletronico, etc. Kiarostami narraa historia de Akiko, uma estudante e garota de programa, que passa uma noite com um professor idoso, que na verdade quer uma companhia para poder extravazar sua solidão. Kiarostami aproveita para falar de uma metrópole que assusta pela sua impessoalidade ( assim como em "Encontros e descontros"). A amizade improvavel se dá pela afinidade com a solidão e o medo de ter feito escolhas erradas. A fotografia é deslumbrante, e o trabalho de câmera idem. A cena de Akiko vagando na noite de Tokyo, e observando o mundo e em particular, a sua avó a aguardando debaixo de uma estátua, é belissima, e triste ao mesmo tempo. Porém, o filme deve metade do sue poder de fogo ao trabalho excepcional do ator Tadasho Okuno, que eu descrobri lendo uma critica do Globo, que é figurante e que disse não quere mais trabalhar como ator. Um filmaço que pode afugentar espectadores não afeitos ao cinema de Kiarostami, feito de dialogos e acoes em tempo real. O tempo é a sua materia prima. Nota: 8

Marcados para morrer

'End of watch", de David Ayer (2012)
Ótimo filme policial, uma aula de cinema. David Ayer, também roteirista, cria yensão e inova a linguagem dos filmes policiais, ao colocar o seu protagonista como um policial e também estudante de cinema, que quer fazer um documentário sobre a corporação policial de L.A. Assim, boa parte da trama é ponto de vista de sua câmera. Jake Gyllenhaal e Michael Pena estão excelentes, no papel da dupla de policiais incorruptíveis e defensores da ordem, lutando contra um cartel de narcotraficantes mexicanos. Todo o elenco de apoio é muito bom, e impressiona pelo realismo e naturalidade das interpretações. As cenas de ação são muito boas, e a parte final é eletrizante , além de emcocionante. Uma pena que o filme tenha sido lançado sem qualquer alarde, para quem curte filmes de açao, é um prato cheio, além de ser um otimo registro do dia a dia de policias do bem, teve momentos que até achei que o filme era um institucional sobre a Polciia de L.A. Claro, os estereótipos continua lá, mas isso já faz parte do gênero. O que importa é que ele é muito bem conduzido e interpretado. Nota: 8

Amanhecer Parte 2

"Breaking down- Part 2", de Bill Condom (2012)
As criticas de uma forma geral elogiam esse filme como sendo superior aos outros. Não que isso seja um mérito, e não é. Continua aquela indefinição de personalidades, de atuações minimalistas e sussurradas, de efeitos especiais pavorosos. A primeira parte é chata, sem açáo. De positivo, o prologo, divertido, com a rotina de Bella para se acostumar na vida de vampira, e o desfecho, dinâmico, mas destruído por uma virada de roteiro. No final das contas, um conto de fadas com uma bela homenagem nos créditos finais. Simm, claro, o roteirista novamente criou uma cena pro Taylor Hautner tirar a camisa. Virou piada do filme. Nota: 6

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Greek Pete

de Andrew Haigh (2009)
Documentário inglês que mostra o dia a dia de garotos de programa que atendem a domicílio. O filme segue a rotina de Peter, um jovem recém-chegado em Londres e a sua conviv6encia com outros escorts, entre eles, Kai, que vem a se tornar seu namorado. O filme discute a frieza das relações e a dificuldade de se manter um relacionamento amororo entre 2 pessoas que vendem seu corpo por dinheiro. O filme não traz nenhum depoimento realmente inovador e interessante, Peca pela frieza narrativa e por total falta de foco. Tudo muito óbvio: sonhos, drogas e muita balada. De curioso, apenas o titulo que o personagem tenta almejar em Los Angeles: O de melhor escort internacional. É mole? Nota: 5

domingo, 11 de novembro de 2012

Selvagens

"Savages", de Oliver Stone (2012)
Stone fez aqui uma tentativa de fazer um filme com estilo, linguagem e dinâmica de um filme de tarantino. Mas ele precisa aprender que personagens espertos, extrema violência, Salma Hayek , John Travolta e muita verborragia não produzem um filme de tarantino, a menos que seja dirigido pelo próprio. A começar pelo roteiro: os personagens não são nada cativantes, a gente não torce por ninguém, pois são todos com um pezinho na criminalidade, e gostam disso. O filme é longo demais, e 40 minutos a menos teria feito o filme muito melhor. O filme não ;é ruim: tem bons momentos, mas que esticados em um filme com mais de 2 horas, acaba se tornando um martírio. Atores famosos fazem participações com bom ou mau aproveitamento: Bom: John Travolta e Benicio del Toro. Mau aproveitamento: Emile Hirsch, totalmente deslocado. A violência é extrema, chegando a ser sádico , como nas torturas de Tarantino. Só que aqui, sem o humor negro. O desfecho, brincando com "Corra Lola corra", ficou estranho, pois o filme em momento algum brincou com metalingaugem e soou sem efeto narrativo. Blake Livelly não acerta o tom de seu personagem, e fica pálida presença. Salma Hayek pelo menos banca a durona e se dá bem, mesmo calcada em esterotipos de latina malvada. Nota: 6

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Nosso paraíso

"Notre paradis", de Gael Morel (2011)
Drama francês que conta a história de Vassili, um michê de 40 anos que sofre com a idade, por ser rejeitado por seus clientes, e acaba matando-os. No seu percurso, encontra Angelo, um garoto por quem se apaixona. Um belo drama, que lembra muito a estética de filmes de temática gay dos anos 90, principalmente os filmes de Greg Araki . Sexo, violência e romance em profusão, em uma história perversa e maldita. No elenco, a presença de Beatrice Dalle (Betty Blue), e uma triste lembrança daquela que já foi uma das maiores sex symbols franceses das últimas décadas. Bela fotografia, ressaltando a beleza do inverno e da primavera franceses. O filme é um pouco longo, e o drama desanda um pouco lá pela metade, quando centra a relaçao dos personagens e um velho rico e seu amante jovem em uma casa afastada de Lyon. Mas vale pela curiosidade. Nota: 7

Argo

de Ben Affleck (2012)
Um filme tecnicamente formidáve: roteiro, montagem, direção de arte, maquiagem, figurino, fotografia. COm ceretza, irá arrebatar boa parte desses itens. MAs também poderá trazer os Oscars de Filme e direção a Ben Affleck, que aqui, prova a sua maturidade como cineasta. Nem o melhor dos roteiristas seria capaz de conceber uma história tão mirabolante como essa: o resgate de refens americanos no Irã de 1979, tendo como mote, uma produção de um filme fake, produzido apenas para poder liberrar os presos. Um show de interpretação. Ben Affleck foi inteligente o suficiente para não colocar caras conhecidas no elenco, com exceção de John Goodman e Alan Arkin, que brincam como bambambans do cinema. Isso foi essencial para o sucesso e credibilidade do filme. O tercho final é eletrizante, e é impossível não ficar se contorcendo na cadeira. O filme recria impecavelmente os anos 70, tanto na forma, como no conteúdo. Nota: 9

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Era uma vez eu, Veronica

de Marcelo Gomes (2012)
Que filme maravilhoso!!! Na melhor tradição dos filmes dos irmãos Dardenne, Marcelo Gomes faz aqui o seu melhor filme. O filme acompanha Veronica, em crise emocional, profissional e pessoal. Nesse ápice de amoções, ela externa a tristeza e a depressão através do sexo. Um Show de interpretação de Hermilla Guedes, uma das melhores atrizes brasileiras. Parabéns também a todo o elenco, sem exceção, que trouxe carga emotiva, sem pieguice, aos seus personagens tão complexos e realistas. Uma direção segura, de narrativa simples mas muito dura ao retratar a realidade, e muito poética ao narrar as agruras da personagem. Fotografia e câmera arrazadoras de Mauro Pinheiro Jr, som do Evandro Lima, preparação de elenco de Pedro Freire, e assistencia de direçào de Leticia Prisco e Pedro Barbalho. Inveja de vocês terem feito um filme tão forte, tão magistral, tão dramático. Um dos melhores nacionais dos últimos anos. Fiquei especialmente emocionado na cena da consulta da paciente depressiva com a Dra interpretada por hermilla. Um show! Outra cena linda é de Hermila colocando o seu pai doente na cama. Me lembrou momentos de ozu, em "pai e filha". Nota: 10

domingo, 4 de novembro de 2012

Não tenhas medo

"No tengas miedo", de Montxo Armendáriz.
Drama espanhol, sobre uma jovem que é abusada sexualmente por seu pai desde os 7 anos de idade, e agora, aos 18, se sente psicologicamente perturbada. Ela jamais falou cm ninguém sobre isso, nem para sua mãe, nem para sua melhor amiga, que ela suspeita, seu pai também tenha abusado. A tempos não me irritava tanto com personagens de um filme. O personagem da mãe é irritante, pela sua passividade e estupidez. A protagonsiat Silvia, dá vontade de dar uns tapas nela, pela sua indefinição. O pai nem se fala. Ok, os atores estão bem, mas o roteiro me deixou pasmo com tamanha exposição e nenhum resulado prático. Acabou ficando longo, mesmo sem o ser ( 90 minutos) e entediante. A destacar, apenas uma boa cena de efeitos, que acontece em um carro em moviemnto. Nota: 5

sábado, 3 de novembro de 2012

Busca implacável 2

"Taken 2", de Olivier Megaton (2012)
Caramba, a tempos eu não via um filme tão mentiroso como esse aqui. Junte todas aquelas cenas inverossímeis de James Biond e triplique por três. Assim é "Busca implacável 2", produzido por Luc Besson. Para o espectador, melhor abstrair todas as mentiras e não levar a sério o roteiro nem as cenas de ção. Alguém pode me dizer porquê o agente da CIA mais procurado do mundo, quando enjaulado, não fica nenhum terrorista para tomar conta? Essa e dezenas de outras perguntas ficaram entaladas na minha garganta. Pelo menos, Lian Nesson comprova ser um ator de ação com tutano, e a direção faz o que pode nesse filme de tiros e explosões. Mais do mesmo. Nota: 6

Frankenweenie

de Tim Burton (2012)
Brilhante homenagem aos Filmes B, aos filmes japoneses com monstros, aos desenhos de stop motion, aos filmes de terror clássicos e ao cinema em si. Um filme em Preto e branco magistral, com várias citações a outros filmes e uma trilha emocionante de Danny Elfman. Conheço muita gente que não suporta Tim Burton, mas eu sou um dos que o veneram e idolatram. Aqui, Burton faz um paralelo ao seu melhor filme, "Ed Wood", brincando e prestando homenagem aos seus ícones. O cachorrinho Sparky é um verdadeiro achado, e confesso, derramei muitas lágrimas no final. Muitas cenas antológicas (o ataque dos monstros é genial) e confesso, fiquei completamente apaixonado pelo personagem Edgar. Dublagem perfeita de Winona Ryder, Martin Landau e outros. Nota: 10

18 comidas

"18 comidas", de Jorge Coira (2012)
18 comidas", de Jorge Coira. Filme espanhol ambientado na Galicia, tem um mote curioso: várias histórias entre;açadas, ambientadas durante as 3 refeicões do dia: café da manhã, almoço e jantar. Ciúmes, saida de armário, morte de ente querido, separações. Tem de tudo nesse filme. Porém, a estrutura de vai e vem, de histórias entrelaçadas, cansa, e é mal costurada. Quando você vai se envolvendo com algum personagem, o editor corta imediatamente para outra história. Esse é o problema do filme: personagens demais, histórias demais, e roteiro de menos. Os personagens em sua maioria não são nada interessantes, as histórias insosssas, faltando muito tempero. os atores tentam dar vida aos seus personagens, mas infelizmente é pouco. Sobra um tédio e uma vontade de se fazer um filme bacana. Nota: 6

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Renascido do inferno

"Fragment", de Andrew Miles (2009)
"Renascido do inferno" é um suspense australiano. A história gira em torno de um fotografo de guerra que é ferido durante a cobertura na operação "tempestade no deserto", e tem um fragmento de uranio que se instalou em seu cérebro. Dado como morto, ele ressuscita 5 minutos depois. Voltando a sua vida normal, ele percebe que, com a sua camera, ele consegue ressuscitar todo mundo. Acaba trazendo de volta a vida uma vitima de um serial killer. Mas o proprio serial killer resolve vir mata-la de novo. Filme confuso e com um plot muito bizarro, que não funciona. Fica tudo parecendo muito ruim, atuação péssima, sem emoção ou sustos. Para ficar esquecido nas prateleiras da locadora. Nota: 2