domingo, 23 de maio de 2021

Cleopatra


"Cleopatra", de Cecil B. de Mille (1934)
O maior sucesso de bilheteria de 1934, 'Cleopatra" foi indicado a 5 Oscars, incluindo melhor filme, e acabou levando o de fotografia, para Victor Milner. Cecil B. de Mille já era sinônimo de grandes produções em Hollywood, e aqui em 'Cleopatra", ele não economiza orçamento, construindo o Egito nos Estúdios da Paramount. Mas além de todo o cenário nababesco, celebrado hoje em dia pela extravagância carnavalesca, com direito a cenas de dança divertidas com mulheres vestidas com pele de onça, o grande motivo do sucesso do filme se resume à figura hipnótica de uma das maiores estrelas de Hollywood da época, Claudette Colbert. O filme está entre duas obras-primas da carreira de Colbert: "Aconteceu naquele noite", e "Imitação da vida". Claudette bateu o record de ter sido indicada no mesmo ano do Oscar pelos 3 filmes, tendo ganho por "Aconteceu naquela noite", de Frank Capra.
No ano de 48 AC, Cleopatra se envolve com Julio Cezar, Imperador de Roma, que foi traído e assassinado. Depois, ela se envolve com Marco Antonio, que, por ciúmes, se mata. Cleopatra termina o filme se matando com uma cobra dentro de um cesto, em cena antológica.
Foram 3 as famosas adaptações da Rainha do Egito para as telas, todos com grandes estrelas: em 1917, com Theda Bara, e depois em 63, com Elisabeth Taylor. O filme foi motivo de chacota pela platéia italiana, que achou tudo excessivo e o apelidou de filme gay e de travestis, devido aos excessos nas interpretações exageradas.
A cena que mais amo, e que se tornou antológica, e quando um tapete é desenrolado e de dentro dele, surge Cleopatra, gloriosa. Clássico.

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