quinta-feira, 6 de maio de 2021

Minha mãe é uma sereia


"Mermaids", de Richard Benjamin (1990)
Um grande sucesso dos anos 1990, "Minha mãe é uma sereia", adaptação do livro escrito por Patty Dann, é um daqueles dramas inesquecíveis que apresentam relação mãe e filha desgastada. Cher, Winona Ryder, Cristina Ricci (em sua estréia no cinema) e Bob Hoskins tornam seus personagens antológicos e apaixonantes, repletos de carisma e camadas de personalidades.
Cher é Rachel, uma mãe solteira cujas filhas, a adolescente Charlotte (Winona Ryder) e a criança Kate (Cristina Ricci) vivem mudando de cidade em cidade, de acordo com o mood de Rachel. Ao chegarem em uma pequena cidade em Massachussets, no ano de 1964, Rachel vai em busca de trabalho e acaa conhecendo o lojista Lou (Bob Hoskins), um viuvo. Rachel é constantemente criticada por Charlotte, a quem ela considera viver uma vida mundana, ao passo que Charlotte deseja se tornar uma freira. Quando Charlotte conhece Joe, ela se sente atormentada pelo desejo de querer amá-lo.
A curiosidade é que quem iria dirigir o filme era Lasse Hallstrom, mas ele acabou pedindo demissão devido ao estrelismo de Cher, que há 3 anos atrás, havia ganho o Oscar de atriz por "Feitiço da lua". Cher não deve ser fácil, mas é difícil imaginar o filme sem ela e sem seu enorme carisma. O filme tem momentos de humor, mas o que prevalece, é um drama emotivo sobre duas mulheres de gerações diferentes que não se entendem. Grande pedida, com cenas antológicas, como a da dança na cozinha e a discussão das duas.

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