"Sexo y revolucion", de Ernesto Ardito (2021)
Documentário LBTQIA+ argentino, descreve o Movimento FLH, Frente de liberação homossexual, formado por ativistas gays de esquerda anticapitalistas na Argentina da ditadura militar. Segundo o governo da época, " Os homossexuais não tem o direto de existir, ou irão para o manicômio, prisão ou paredão". Eram considerados degenerados, anormais, delinquentes, e eram torturados,s sequestrados, estuprados e assassinados. Muitos recebiam tratamentos psiquiátricos para deixarem de ser gays.
O filme é costurado com centenas de cenas de filmes famosos, material publicitário, além de depoimento dos ativistas sobreviventes. Eles diziam que a própria esquerda os condenavam, consideravam a homossexualidade um desvio de conduta burguesa, um crime contra a revolução. Além de defenderem a causa gay, o FLH também queria representar os oprimidos: as mulheres que sofriam na mão de homens machistas, além de oprimidos pelo capitalismo.
Muitos dos ativistas sobreviventes morreram de Aids. A Aids é um tema abordado pelo documentário para ilustrar o quão grave é ser gay e sobreviver. O filme finaliza alertando sobre algumas vitórias da causa: Em 2010, foi aprovado o casamento gay, e em 2012 promulgada lei de identidade de gênero.
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