"Sator", de Jordan Graham (2019)
Drama de terror praticamente realizado por um homem só: Jordan Graham escreveu, produziu, dirigiu, fotografou, editou e fez edição de som.
O filem é um tour de force artístico, um terror bastante autoral e que provavelmente os fãs de gênero sairão correndo. Ritmo lento, roteiro confuso, final inconcluso. No entanto, o filme tem qualidades a fotografia, o som, o trabalho dos atores. Parece pouco, mas a curiosidade é entender que o filme veio de uma história da própria família de Jordan Graham: durante gerações, as mulheres da família insistiam que um ser da floresta chamado Sator viria para buscar alguém.
Adam é um homem que mora sozinho em uma cabana na floresta gelada. Seu casal de irmãos moram em uma casa distante. A mãe deles desapareceu. A avó deles, Nani (June Peterson, avó real de Graham e sofrendo de demência na vida real) anuncia que Sator está vindo. A partir daí, Adam passa a se tornar uma pessoa mais reclusa.
O filme venceu o prêmio de melhor direção no Fantaspoa, Festival de filmes de gênero. É um filme hermético e por isso fica difícil indicar o filme para fãs de terror, ou mesmo para quem busca um drama. Vale pela ótima atmosfera proposta e pela fotografia sombria.
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