"The problem with being born", de Sandra Wollner (2020)
Controverso drama futurista, premiado no Festival de Berlin, provocou repulsa e esvaziamento em salas de cinema por onde passou.
Elli (Lena Watson, atriz de 10 anos que usou um pseudônimo, e tem o rosto no filme modificado) é uma robô, cujo dono ela chama de "Papa" (Dominik Warta). Papa tem uma filha que desapareceu há 10 anos, e para suprir a ausência, programou Elli para ter as memórias dele. No entanto, mais do que filha, Elli também é objeto sexual de Papa, que faz sexo com ela. Um dia, Elli foge para a floresta. Ela é encontrada por um motorista, que dá Elli para sua mãe idosa, para suprir a ausência do irmão dela, morto na guerra h;a 60 anos atrás.
A premissa do filme lembra o longa "Merjorie prime" e o episódio de Black mirror, "Be right back". Andróides substituindo a morte de algum ene querido e de que forma os humanos transitem para o ser inanimado suas emoções e frustrações.
O filme tem um ritmo bastante lento. A cineasta Sandra Wollner. não se intimidou em lidar com um tema tão provocativo: mesmo sendo uma andróide, é impossível não associar à atriz menor de idade que interpreta a robô. Em uma cena bizarra, Papa retira a língua e a vagina de Elli para lavar, deixando claro que fez uso desses órgãos no ato sexual. Não é um filme que se recomende pelo fato de explorar a pedofilia de forma aceitável, ainda mais que a robô não tem como se defender e ela é programada elo dono.
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