"Charlie Chaplin: la génie de la liberté", de Yves Jeuland (2020) Concorrendo no Festival de Cannes 2020, a cinebiografia "Charlie Chaplin: o Gênio da Liberdade" é um filme obrigatório para fãs do ator e diretor, quando também para amantes do cinema e historiadores. Diferente de tantos outros documentários que exploraram vida e obra do mais famoso comediante da história do cinema, aqui existem imagens de arquivo jamais vistas, com cenas de making of de seus filmes famosos, a vida pública, discursos e fatos que pela primeira vez, são trazidos ao público, após extensa pesquisa.
O filme, de 150 minutos, apresenta em ordem cronológica toda a vida de Chaplin, de sua vida pobre em Londres, sua vinda aos Estados Unidos, sua ascenção, fracassos, expulsão dos Estados Unidos, inúmeros casamentos fracassados, acusação de assédio, e finalizando com seu famoso e emocionante discurso nos palcos do Oscar, em 1972, recebendo seu único Oscar, no caso, honorário.
O ator francês Mathieu Amalric narra o filme.
De curioso, tem o fato que em 1917, Chaplin era o homem mais rico e famoso no mundo. Foi feito um concurso de sósias onde Chaplin, incógnito, tirou o terceiro lugar.
Stan Laurel, seu amigo, disse sobre Chaplin: "A diferença entre os comediantes e Chaplin, com exceção de Buster Keaton, era que ele só se satisfazia com a perfeição."Em um plano de "Luzes da cidade", Chaplin rodou 430 takes!
Frase de Chaplin: "A comédia exige uma reprodução da vida real. Mais do que o drama, ela precisa de realismo. É o desvio de situações normais e os seus pequeno gestos inesperados que tornam o filme engraçado."
Entre 1925 e 1927, Chaplin esteve casado com Lita Gray, uma adolescente de 16 anos que o acusou de assediá-lo. Chaplin teve que casar com ela pois havia sido um escândalo enorme.
Em 1927 veio o filme falado com "O cantor de jazz", e todos cobraram Chaplin de fazer um filme falado. Chaplin dizia que Carlitos era um mímico e se recusou a fazer um filme sonoro. Ele lançou então "Luzes da cidade"em 1930. Na pré-estréia, ele foi com seu amigo Albert Einstein que, ao final da sessão, estava aos prantos. "Prova de que os intelectuais são adoráveis sentimentais", disse Chaplin.
Chaplin sempre foi um crítico do sistema capitalista e defensor dos oprimidos, e issofez com que o Governo americano o acusasse de comunista. O estopim foi quando Chaplin, após a 2a guerra, pefiu apoio dos americanos à causa russa.
Chaplin, em sua autobiografia, publicada em 64, disse que, se tivesse conhecido os campos de concentração, jamais teria feto "O Grande ditador". pois não teria como zombar da loucura dos nazistas
Chaplin se mudou para a Suiça com sua última esposa, Oona O'neil. Em 72, aos 83 anos, recebeu o Oscar honorário, e um visto de 10 dias, 83 anos. A imagem de Chaplin sendo ovacionado d epé pela platéia é de emocionar, eu caí em prantos. O filme é um presente para todos nós, amantes do cinema.
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