segunda-feira, 12 de abril de 2021

Na mira do perigo


"The marksman", de Robert Lorenz (2021)
Ah, o que seria do cinema americano de ação e patriotismo sem aquela figura do homem durão, solitário, insensível e que extermina todo um exercito de vilões sozinho?
Robert Lorenz, produtor de vários filmes de Clint Eastwood e amigo pessoal dele, resolveu homenageá-lo com o alter ego atual de Clint, que é Lian Neeson, protagonista de 8 entre 10 filmes de ação recentes. O filme homenageia vários filmes de Clint, especialmente "Gran Torino", sobre a relação entre um homem insensível , duro e solitário que vai abrindo o coração à uma criança estrangeira, no caso, um menino mexicano. Em uma cena, aparece os dois assistindo a um filme de Clint na tv.
O filme é mais do mesmo, e vale mesmo por Lian Neeson, com carisma o suficiente para segurar um filme repleto de clichês de policiais corruptos, cartel repleto de mexicanos malvados e uma policial durona.
Neeson é Jim, um homem que vive sozinho em uma fazenda na fronteira do Arizona com o México. Desde a morte de sua esposa, ele se isolou e trabalha para a patrulha ocal procurando por imigrantes fugitivos mexicanos. Um dia, ao fazer a patrulha, encontra uma mulher e seu filho, Miguel, fugindo de traficantes mexicanos. A mulher é morta e Jim mata o irmão do chefão, que vai atrás de Jim e do menino, que Jim leva consigo para Chicago, em busca dos tios dele.
A gente já sabe como esse filme vai acabar. Como eu disse, mais do mesmo, e que vale por Lian Neeson. Passatempo mais pro drama do que pra filme de ação, remetendo a clássicos como "Gloria", de John Cassavettes, e "O profissional", de Luc Besson.

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