"The oak room", de Cody Calahan (2021)
Imagina uma versão mais autoral de "Jogos mortais", misturado a algo parecido com "Os oito odiados", só que tudo confinado num único ambiente, um bar à noite em um dia de nevasca? Assim é "The oak room", nome de um bar onde acontece o encontro entre um bar man e um cliente. O filme, curiosamente, é originado de uma peça de teatro escrito pelo mesmo roteirista, Peter Genoway. Por isso tudo acontece num único ambiente, tanto por questões dramaturgias quanto orçamentárias. O filme ganhou vários prêmios em festivais internacionais.
Steve é o cliente que chega no bar comandado pelo barman Paul. eles estão sozinhos. Eles eram amigos e Paul conheceu o pai de Steve, mas quando esse foi embora e o pai dele morreu, Steve sequer apareceu ou pagou o funeral, ficando as despesas por conta de Paul. Steve decide contar uma história para Paul. Narra a história de um outro cliente, Michael, que chega num bar igualmente deserto, com o barman Gordon. As histórias se cruzam e chegam num desfecho violento.
O filme é curioso e tem um bom plot twist. Mas o seu ritmo lento e o vai e vem na narrativa dispersa o espectador, que para chegar até o final do filme precisa estar muito a fim de querer saber aonde o filme vai chegar. Mas vale a pena, a virada é boa mesmo, apesar de ser meio maluca, diga de uma bizarrice dos irmãos Coen.
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