"Post mortem", de Péter Bergendy (2020)
Alardeado pelos produtores como o 1o filme de terror da Hungria, "Post mortem" foi indicado pelo país à uma vaga ao Oscar de filme estrangeiro em 2022, e ganhou mais de 20 prêmios internacionais.
Um mistura com sabor europeu e mais artístico de "Poltergeist"e "Invocação do mal", o filme se passa em 1918 na Hungria. Um soldado alemão, Tomás, é ferido em batalha e tem uma experiência pós morte, até ser revivido por um idoso. Ele passa então a trabalhar como fotógrafo post mortem, fotografando mortos com seus entes queridos como recordação. O mundo está devastado pela gripe espanhola, muito por conta dos feridos e insalubridade pós guerra. Uma menina, Anna, pede para que Tomás a acompanhe até o vilarejo dela onde fatos sobrenaturais acontece,. Ele fotografa os mortos com as famílias. Os mortos, por não terem sido enterrados ( o solo está congelado) estão provocando efeitos no vilarejo, cuja população está assustada.
Um filme com ótima produção e efeitos que não fariam vergonha a similares americanos. A duração é que é esticada além da conta, e o roteiro tem que ficar criando cenas para esticar a narrativa, tornando o 2o ato repetitivo e perdendo a tensão. Mas o 3o ato salva tudo e explodem os efeitos que todo mundo quer ver. Os atores são corretos, sem grandes performances mas fazendo funcionar conforme solicitado na história.
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