domingo, 9 de janeiro de 2022

Respire fundo


"A mouthful of air", de Amy Koppelman (2021)
Meu Deus, que filme triste. Logo na cartela inicial, o filme recomenda que o filme não deve ser visto por pessoas depressivas ou ansiosas. O filme é baseado no livro escrito pela própria cineasta em 2005, e ela mesmo resolveu adaptar.
O tema é dificílimo: uma jovem mãe, interpretada por uma excelente Amanda Seyfried, que tem depressão pós-parto após o nascimento de seu 1o filho. Ela tenta suicídio, cortando os seus pulsos. Seu marido, Ethan (Finn Wittrock), é um marido e pai carinhoso, mas não sabe como lidar com a depressão da esposa. Julie (Seyfried) é uma autora infantil de sucesso, mas traumas do passado, de um pai abusivo, a levaram a uma existência melancólica e frágil. Até que ela descobre estar grávida novamente.
Com participações de Amy Irving, como sua mãe, e de Paul Giamatti, como seu terapeuta., "Respire fundo" é dirigido com cuidado por Koppelman, que evita mostrar cenas fortes. Não é um filme fácil de ser visto, e lida com sentimentos muito ainda no lugar do desconhecido: o que faz uma mulher jovem, feliz na profissão, com um marido carinhoso, filhos sadios e bem sucedida tem depressão e pensamentos suicidas? Em tempos de rede social onde todos são felizes, é um filme que fas refletir sobre o essencial para as nossas vidas.

16 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. A personagem Amanda , ela se suicida no final? não ficou
    muito claro para mim. Obrigada gostei.

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    1. Sim, ela deixa a bebe no Moisés, vai para o jardim com um estilete e fim.

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    2. Sim, ela se suicida. Ela pega um estilete e vai para o jardim. Pela expressão facial de Ethan quando chega em casa, sabemos que ela se suicidou. Logo em seguida vem o desenho do Ethan e das duas crianças em frente a um caixão.

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    3. A cena com os rolos de pintura deixou bem claro para mim que ela sofreu abuso.

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  3. Só não entendi qual o trauma com o pai... Não ficou claro o que se passou...

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  4. Pelo que deu a entender ,ela sofreu abuso a mãe sabia e não a protegeu ou soube mais tarde ,mas por voltar para ele é como se a mãe jogasse uma pá de cal sobre a ideia dele ser punido ,afinal se a mãe o perdoou não houve uma punição pelo fato ocorrido então ela foi negligenciada mais uma vez, a mãe agora o coloca perto da neta ela não conseguiu lidar com mais este fato

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  5. O que me agradou foi o respeito com que o tema foi tratado, sem necessidade de cenas esdrúxulas tão comuns nos filmes de agora, chamados de autor, como justificativa para a exposição de egos doentios( mas que ego não o é, afinal?).
    A câmera só trstemunha e Amanda Seyfried está perfeita, mas o que lhe é comum, eu acho.

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  6. Assistindo ao filme , veio- me uma vontade de estar por perto e não permitir que Julie cometesse suicídio. Vontade de tê-la abraçado e
    protegido de si mesma , já que ela não foi capaz de se proteger do próprio pai, afinal era só uma menina indefesa. Sensação de impotência me resume . Quantas Julies estão por aí, sem saber o que fazer de suas vidas , juntando forças para prosseguir.

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  7. Essa negligência da Mãe, foi uma sentença para ela.

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  8. Quem eram a moça que deu à luz e as pessoas com ela no quarto de hospital no final do filme? Seriam o Ethan já mais velho com os filhos e a neta recém - nascida?

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