"Hipbeat", de Samuel Kay Forrest (2020)
Há quanto tempo eu não assistia a um filme underground alemão, na tradição de clássicos como "Eu, Cristiane F", e outras pérolas comuns nos anos 80. Mas assistir a um drama experimental LGBTQIAP+ hoje em dia, tem que ter muita criatividade e agendas que façam o espectador ficar atento ao conflito do personagem.
Escrito, dirigido, protagonizado e produzido por Samuel Kay Forrest, "Hipbeat" é uma semi-autobiografia desse autor que é apresentado como um ativista político contra o fascismo em Berlin. Angus (Samuel Kay Forrest) saiu de sua casa após discutir com sua mãe que não entende a sua luta. Angus mora no apartamento de Angie, uma garota porra loca cujo pai odeia Angus. Ambos frequentam baladas noturnas para fazer sexo com outras pessoas, tomar drogas e pirar. Mas quando Angus se sente atraído pelo universo drag, acaba descobrindo em sia mesmo um desejo de ser não binário, não se rotular como gênero. O ativismo se torna político e também a favor de liberdade de gênero.
O filme tem boas intenções, mas é chato demais, com personagens soltos, quase como que em estrutura de documentário, mas sem emoção, nem pelo protagonista a gente chega a torcer por nada. O que vale aqui são imagens de Berlin underground.
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