"House of boys", de Jean-Claude Schlim. Premiado drama musical LGBTQIAP+ alemão, é ambientado no ano de 1984, nos primórdios do avanço da Aids no mundo, Frank (Layke Anderson) é um jovem alemão que mora com seus pais conservadores e ricos. Cansado da pressão que seus pais fazem, Franck foge de casa e vai até Amsterdãm, onde vai trabalhar na casa noturna "House of boys". A casa é administrada por Madame (Udo Kier), uma drag queen que gerencia a casa misto de shows de transformistas e também programas sexuais com as artistas e clientes. Frank faz um enorme sucesso e divide quarto com Jack, um dos artistas mas que se considera hetero. Os dois acabam se aproximando e se tornam amantes. Mas manchas surgem no corpo de Jack e logo descobrem ser sintomas da Aids.
Drama musical com pitadas de humor e elementos surreais, como animação, "House of boys" é menos picante do que o tema sugere, e no ato final foca na internação de Jack e a tristeza de todos os que o conheciam. É um filme que termina de forma bastante dramática, e inclusive a maquiagem do sarcoma é tão exagerada que dá até medo. O desfecho foi filmado em Marrocoos, contrastando na fotografia e trazendo um final mais poético e colorido, mas nem tão esperançoso, com créditos anunciando a morte de mais de 25 milhões de vitimas da Aids, e mais de 35 milhões portadores no mundo que convivem com a doença. O elenco conta com a participação de Stephen Rhea como o médico que cuida de Jack. Mas no resultado geral, é um filme razoável, longo e com um elenco mediano.
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