"Gold", de Anthony Hayes (2021)
Drama de sobrevivência no deserto protagonizado por Zac Efron, que teve a sua performance elogiada por vários críticos. O filme foi escrito, dirigido e co-estrelado por Anthony Hayes. Todo rodado em um deserto da Austrália, fico imaginando a tortura que deve ter sido filmar num calor tão angustiante. O filme se passa em um futuro distópico. Virgil (Efron) se oferece para trabalhar para Keith (Hayes), e atravessam o deserto de carro. No meio do caminho, o carro dá defeito. Virgil acaba descobrindo uma enorme pepita de ouro, que eles não conseguem retirar do local pelo tamanho. Keith propõe voltar à cidade e buscar um reboque, e pede para Virgil ficar ali tomando conta. Os dias passam, Keith não retorna e cabe a Virgil lutar contra lobos, cobras, tempestade do deserto e alucinações.
Impossível não se lembrar de "O tesouro de Sierra Madre": ambos os filmes falam sobre ganância e ambição. A falta de senso de coletivo e o egoísmo norteiam o destino dos personagens. Uma produção bastante complicada e louvável, mas no resultado, ficou um filme chato, arrastado e sem ritmo. Sem diálogos e quase todo calcado nas costas de Efron, o filme deveria ter no máximo 70 minutos. Maquiagem exagerada, fico pensando que alguém com aquela craca no rosto já teria morrido desidratado.
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