segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

O dirigível Hindenburgh


"The Hindenburgh", de Robert Wise (1975)
É curioso que o cineasta Robert Wise tenha em seu currículo filmes tão díspares como "A noviça rebelde", "West side story", "Star Trek", "o dia em que a terra parou"e entre outros, "O dirigível Hindenburgh", sobre a maior tragédia com dirigíveis Zeppelins ocorrido na história. O desastre do Hindenburg ocorreu em 6 de maio de 1937, em Lakehurst, Nova Jersey, Estados Unidos. O dirigível alemão tinha a bordo 97 pessoas (36 passageiros e 61 tripulantes) e houve 36 mortes.
Robert Wise mandou construir uma réplica do dirigível de 8 metros, o restante foi pintura e cenários em estúdio. O filme foi rodado em technicolor, mas no acidente, muda para preto e branco, para poder aproveitar imagens reais documentadas na época. "O dirigível Hindenburgh" é o típico filme desastre dos anos 70: elenco estelar, muito falatório e apenas 20 minutos de desastre. Era um padrão desse gênero. O filme foi polêmico, pois parte do pressuposto de que a tragédia foi provocada por terrorismo. Os alemães acreditavam que o incêndio foi provocado por anti-nazistas ( na cauda do Hindenburgh havia a suástica nazista). Todo o elenco é formado de atores ingleses e americanos, dando vida a personagens alemãs. Entre eles, George C. Scott, que faz Coronel Franz Ritter, enviado para acompanhar a viagem, após uma vidente americana alertar sobre a tragédia. Ele passa a suspeitar de todos a bordo, entre elas, a. condessa Ursula (Anne Bancroft). Os efeitos variam entre excelente e toscos, como na cena da morte de um personagem que morre por explosão, chega a ser risível. Outro momento tosco é quando um narrador no final vai anunciando fotos de tripulação e passageiros e avisa se está morto ou sobreviveu, e aí aparece uma foto de um cachorro e ele diz que sobreviveu. Filem razoável mas que foi sucesso na época.

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