"I was a simple man", de Christopher Makoto Yogi (2021)
Concorrendo no Festival de Sundance 2021, "I was a simple man" é um drama espiritual que lembra bastante a filmografia de Apitchapong, cineasta tailandês famosos por histórias que lidam com o mundo dos vivos e dos mortos em harmonia.
Masao (Steve Iwamoto) é um idoso que mora no Hawai. Ele lamenta a transformação da ilha, outrora cercada de verde e hoje repleto de prédios altos. Masao se tornou viúvo em 1959, quando sua esposa Grace (Constance Wu) faleceu jovem, o deixando com 3 filhos para cuidar. Sem senso de paternidade, Masao entrega os filhos para sua irmã cuidar. Já adultos, os filhos s e\\e reúnem com seus familiares para almoçar com Masao. Cada um dos filhos se ressente da frieza e falta de amor por parte do pai. Masao no entanto, está doente e prestes a morrer. O espírito de Grace surge, aguardando ao lado de Masao o momento de sua morte.
O filme tem um ritmo extremamente lento, e mistura épocas, tornando a narrativa confusa. Um misto de melodrama sobre um amor proibido com um drama metafísico sobre a mortalidade e seguindo para elementos de realismo fantástico. Não é para todos os gostos, mas fez sucesso em Festivais, ganhando prêmios em San Diego e no Festival do Hawaii.
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