"Pixinguinha- Um homem carinhoso", de Denise Saraceni (2021)
Cinebiografia de um dos maiores artistas brasileiros, o compositor, maestro, arranjador e instrumentista Alfredo da Rocha Vianna Filho, conhecido como Pixinguinha. Nascido em 1897, Pixinguinha faleceu aos 75 anos em 1973, enquanto estava na Igreja de Ipanema em uma celebração de batismo. Era um sábado de carnaval.
Defendido com garra ao longo da cronologia pelos atores Tawan Lucas, Luan Bunitinho, Dan Ferreira e Seu Jorge, o filme percorre, em uma narrativa convencional, a vida de Pixinguinha, desde criança, quando era chamado de Pizinguin pela avó, até sua morte, passando pelo casamento apaixonado por Beti (Taís Araújo), estrela da Companhia Negra de Revista e com quem teve um filho adotivo, chamado Alfredo da Rocha Vianna Neto, Alfredinho (Flavio Pardal).
A grande força do filme e o seu elenco composto de grandes atores e músicos. Milton Goncalves e Lilian Valeska, que interpretam seus pais, Luís Aragão, Tuca Andrada, Tadeu Mello, entre outros, estão todos ótimos. A direção de arte dá conta do orçamento apertado do filme, conduzido pelo mestre Marcos Flaksman. Mas nada supera poder passar 100 minutos do filme escutando "Carinhoso", Rosa" e outras grandes composições daquele que é considerado o artsita que deu início à MPB.
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