"Belle", de Mamoru Osoda (2021)
Um dos recordistas de de minutagem em aplausos no Festival de Cannes, com 14 minutos ininterruptos, "Belle" foi dirigido por Mamoru Osoda, do comovente "Mirai", indicado ao Oscar de melhor animação. O filme é uma releitura ousada de "A bela e a fera", imitando inclusive várias cenas clássicas do filme da Disney, e incluindo uma forte crítica às redes sociais e a aparência de eterna felicidade que todo mundo se expõe, escondendo a sua verdadeira realidade. Uma rede social chamada "U" tem 5 bilhões de usuários no mundo, e qualquer um que entra cria um avatar. Suzu , deprimida pela morte de sua mãe quando criança, e por isso, perdendo o seu gosto pelo canto, cria um avatar chamada "Belle" e canta no mundo virtual, se tornando uma enorme popularidade. Mas quando surge um avatar com cara de dragão, apelidado de Fera que a salva em momento de insegurança, Suzu se sente atraída por ele, como se ambos tivessem uma conexão em sua história real.
Tudo no filme é sublime: o roteiro, mega atual, as cores, efeitos especiais., trilha, canções e o carisma dos personagens. A cena em que Suzu aproxima dois amigos tímidos que são apaixonados é antológica de tão divertida. Me lembrei do filme "Freeguy" que tem premissa semelhante, e da obra-prima "Paprika".
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