"Olga", de Elie Grappe (2021)
Impressionado com a qualidade e a mão firme e segura de um cineasta de 26 anos, Elie Grappe, que escreveu e dirigiu esse drama e ainda venceu diversos importantes prêmios internacionais, entre eles, a Semana da crítica no Festival de Cannes 2021.
O filme é ambientado em 2013, o ano em que as manifestações na Praça Maidan, em Kiev, tiveram início, e que resultou na morte de centenas de civis que protestavam contra o governo do presidente ucraniano, que traiu a população favorável à União européia e se aliou à Rússia. Olga (Anastasiia Budiashkina, ex-integrante da seleção ucraniana, em sua estréia como atriz) é uma atleta olímpica que está estudando para competir no NAtional sports center. Quando sua mãe, uma jornalista ativista em Kiev sofre acidente, Olga é enviada para a Suíça para continuar seu treinamento por lá e se unir à equipe suíça. Mas enquanto Olga treina arduamente, sua mãe sofre consequência por se manifestar contra o governo ucraniano. Olga se desespera, e tenta ver de que forma ela consegue ajudar sua mãe e seu país.
O desfecho do filme é lindo, um intenso hino de amor patriótico ao país ucraniano. É um filme tenso, e também, com ótimas tomadas do treinamento intenso das meninas. Um filme vigoroso e importante, dirigido com maestria pelo jovem cineasta.
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