quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Ma belle, my beauty


"Ma belle, my beauty", de Marion Hill (2021)
Belo drama LGBTQIAP+ com co-produção Estados Unidos e França, ganhou o prêmio da audiência em Sundance 2021. O filme lembra bastante em termos de imagens, mood e fotografia, além das paisagens, 'Me chame pelo seu nome", só que em versão lésbica.
O casal de americanos moradores de New Orleans Bertie ( Idella Johnson ) e seu marido Fred ( Lucien Guignard ) se mudam, a pedido de Bertie, para o sul da França. Eles são músicos de jazz: ela cantora, ele instrumentista. A mudança veio por conta de uma crise em Bertie, que após a morte de sua mãe, perdeu o gosto pela sonoridade da dupla. Sem que Bertie saiba, Fred convidou Lane ( Hannah Pepper) para passar um tempo com eles. Lane e Bertie foram amantes, e Fred acredita que isso fará com que Bertie volte a se apaixonar pela música. Só que a paixão vem mesmo com a entrada em cena de Noa ( Sivan Noam Shimon ), uma israelense que Bertie conhece em uma festa, com espírito livre.
Belamente fotografado por Lauren Guiteras, 'Ma belle my beauty" é um filme feminino, que fala sobre almas e corações de mulheres apaixonadas tanto pela vida, quanto pela música e pelo sexo. O que faltou a essa filme de estréia de Marion Hil, era uma dramaturgia mais densa. Auqi, como um filme de Eric Rohmer, as cenas fluem de forma naturalista, sme grandes viradas ou quebras de narrativa.

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