Stanley

"Stanley", de Paulo Roberto (2017)

Premiado curta LGBTQIAP+ brasileiro, traz uma narrativa ousada que remete ao cult francês "um estranho no lago", com cenas de sexo explícito viscerais protagonizadas pelos excelentes atores paraibanos Anderson (Rafael Guedes) e Alex (Aelson Felinto).

O filme começa com a narração em off: "Quando eu tinha sete, oito anos... vi meu pai conversando com um amigo. Não entendia muito bem o que eles estavam falando... o que eu mais lembro era dos lábios mexendo. Fiquei com vontade de beijar a boca do amigo do meu pai!". Depois apresenta uma cena onde uma galinha tem o pescoço degolado em um abatedouro. Tudo isso para preparar o espectador para a história, que fala sobre homofobia e violência contra os gays no interior. Numa noite de forró, Anderson e Alex paqueram a mesma garota, Camila. Ao amanhecer, decidem os três partirem de moto para o açude. Camila acaba dormindo, e é a deixa para os rapazes fazerem sexo. Logo depois, eles relembram de um outro rapaz, chamado Stanley.

Um cinema ousado e bruto dirigido e escrito por Paulo Roberto, que mereceu todos os prêmios que ganhou, trazendo um cinema pouco visto pelo Brasil, vindo da Paraíba. Linda fotografia e a câmera enfatizando o homoerotismo das cenas.