sábado, 1 de janeiro de 2022

O carteiro


"Mailman", de Joseph Baken (2021)
Produzido por Gus Van Sant, essa comédia fantasiosa musical LGBTQIAP+ é escrito, dirigido e protagonizado por Joseph Baken. E também é dos filmes mais bizarros e extravagantes que assisti recentemente.
Phil (baken) é um carteiro cujo sonho é ser um escritor. Mas ele está em crise criativa. Ele é amigo de outros carteiros e juntos cantam e dançam enquanto fazem entregas. Mrs. McGillicuddy (Jack Plotnick, que também faz o papel do filho dela, Carl) é uma idosa solitária que Phil considera como uma segunda mãe. Um dia, ele vai entregar correspondência para ela e descobre através do filho dela, Carl e sua esposa megera Zoe, que a idosa morreu. Phil estranha a morte súbita e decide, junto de seus amigos, descobrir a verdade. E claro, ter uma história para escrever.
A grande maluquice da história é que, através de uma bizarra lenda sobre uma seita que faz magia em noite de eclipse lunar, o filme fala sobre a saída do armário de Phil, que não se vê como gay e acha inconcebível em pleno 2021 ficar rotulando os gêneros e as pessoas. Os atores são medianos, as músicas e números de dança são toscos, mas compatíveis com a proposta absolutamente kampf do cineasta.

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