"Serebryanie konki", de Michael Lockshin (2020)
Mega hiper superprodução russa que certamente fará a platéia se apaixonar pelo jovem casal protagonista, Matsey e Alice, em St Petersburg de 1899. O filme traz discursos atuais para a época: feminismo, igualdade de classes, direitos trabalhistas, tudo sem ser didático e em tom de romance e aventura. Para quem amou "Titanic", vai se esbaldar.
Matsey (Fedor Fedotov, carismático) é um jovem entregador de delivery de uma padaria. Seu pai é acendedor de lanternas à noite. Ambos passam necessidade financeira, e piora quando Matsey perde seu emprego. Matsey é seduzido por um grupo de batedores de carteira para fazer parte do grupo, por conta de sua grande habilidade em patinar no rio congelado. Ao invadirem um castelo, Matsey esbarra em Alice (Sonya Priss, encantadora), uma jovem aristocrata, e imediatamente se apaixonam. Alice quer ser professora de química, mas as leis na Russia não permitem que mulheres lecionem.
É impressionante a qualidade técnica do filme: um desenho de produção de cair o queixo, fotografia magistral e uma trilha impecável. Parece filme da Disney, mas tem um sabor especial que o diferencia: tem mortes. Um filme para amar, torcer, se emocionar.
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