"Okul tirasi", de Ferit Karahan (2021)
Brilhante drama turco, vencedor de mais de 20 prêmios internacionais, entre eles, o Fipresci no Festival de Berlin 2021.
O filme é uma dura crítica ao sistema educacional na Turquia, visto aqui como metáfora do Poder e da angústia de quem não pode fazer nada, ficando totalmente à mercê da boa vontade e burocracia dos poderosos.
O filme se passa em um internato para meninos nas montanhas geladas da Anatólia. Yusuf (Samet Yildiz), 11 anos, testemunha no banho noturno dos garotos, um castigo violento contra o amigo Memo (Nurullah Alaca). Memo, e outros garotos, são obrigados por um professor a tomar banho frio. A temperatura está 30 graus negativos. No dia seguinte, Memo está inconsciente, e Yusuf faz de tudo para que amigo receba cuidados médicos, mas nem os adultos lhe dão atenção, achando ser frescura de Memo.
Um filem bruto, que lembra bastante o cinema iraniano e também os filmes dos irmãos Dardenne, com a câmera acompanhando o pequeno protagonista Yusuf, formidável como a angústia em pessoa. Um filme com desfecho doloroso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário