terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Grid


"Grid", de David Hastings (2018)
Esse premiado curta LGBTQIAP+ traz uma informação super importante sobre a AIDS que eu não sabia: Em 1982, quando os primeiros pacientes surgiram nos hospitais com o corpo tomado de sarcoma de karposi e tendo a maioria dos doentes sendo integrantes da comunidade lgbt, a doença foi chamada inicialmente de GRID (Gay-related immune deficiency).
Somente em 1984 foi oficialmente chamado de AIDS.
O filme acompanha a enfermeira Angie (Charlie Clarke), em sua segunda noite de trabalho em uma ronda noturna de hospital em 1982. Ela conversa no corredor com um médico que pede para que ela tome cuidado com um paciente que está doente na cama, uma doença ainda não identificada. Quando ela entra no quarto, ela conhece Daniel (Steve Salt), que está assustado e com o corpo todo tomado de sarcoma. Desesperado, sem saber o que tem, o rapaz conversa com Angie sobre sua angústia de acreditar que irá morrer. Angie diz uma frase que traz uma luz ao filme: “Em nossos momentos mais sombrios, a humanidade e o amor sempre encontrarão uma maneira de brilhar.” . É um filme sombrio, assustador, trágico, Com uma fotografia escura, acentuando a dramaticidade de um texto tão cru, o filme poderia ser adaptado para uma peça de teatro para 3 atores. Um ótimo trabalho de Charlie e Steve como enfermeira e paciente.
O filme foi premiado em vários festivais.

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