"Ninjababy", de Yngvild Sve Flikk (2020)
Premiada comédia dramática norueguesa, premiada em diversos festivais, entre eles, SXSW e Berlin. O roteiro é baseado em uma aclamada história em quadrinhos de Inga Sætre e apresenta Rakel (Kristine Kujath Thorp, excelente), uma jovem de 23 anos, designer gráfica, que descobre estar grávida de 6 meses. Na Noruega é permitido o aborto, e Rakel decide em ir busca do pai, que ela não sabe quem é. Entre 3 possibilidades, entre eles, mos, um professor de Aikido, ela descobre que o pai é o desajustado Dick Jesus. Ele pede que ela aborte, ela decide manter a criança. Mas logo Rakel se arrepende. Ela se acha uma egoísta que não quer ser mãe.
Impossível não lembrar do clássico "Juno" e não refletir sobre o conflito de uma jovem em ser mãe tão cedo. O filme traz a inusitada conversa entre a mãe e seu feto, que ela chama de Ninjababy: durante o filme, vemos ilustração de Ninjababy que surje na tela e tem voz própria. É um recurso já batido, mas que ainda funciona. O desfecho é melancólico, e enfrenta a realidade de muitos jovens pais. Alguns encontrando o amor pelo filho, e outros entendendo que não estavam preparados para tão importante missão.
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