"Kill the monsters- An american allegroy", de Ryan Lonergan (2020)
Um filme escrito, dirigido, produzido, editado e protagonizado por Ryan Lonergan. Tanta pretensão artística reverberou inteiramente em sua obra de estréia. "Mate os monstros- uma alegoria americana"é um mega pretensioso filme LGBTQIAP+ fotografado em preto e branco, e apresenta um trisal: Frankie (Jack Balls), o mais jovem dos três e dependente financeiramente deles; Patrick (Ryan Lonergan), o mais liberal e Sutton (Garrett McKechnie), o radical e metódico.
"Democracia é quando dois lobos e um a ovelha discutem o que terão para o jantar", Benjamin Franklyn. Com essa cartela inicial, filme pretende apresentar a relação do trisal entre dominantes e dominados. O filme é metafórico e complexo em seu entendimento. O diretor dividiu o filme em 9 capítulos, que vai de 1776 aos dias de hoje, e cada capítulo, procurando fazer uma analogia de um momento da história americana. Personagens que representam judeus, alemães, iranianos, iraquianos e até possíveis Trump e outros presidentes.
Estressado com o trabalho, Frankie cai em um mal-estar e, conforme suas condições pioram, seus parceiros o levam através do país em uma viagem para ver médicos na esperança de torná-lo melhor. Eles saem de NY e chegam em Los Angeles, mas o mal estar de Frankie permanece.
Entre cenas de sexo e uso de drogas, o filme cai na pretensão ideológica e simbólica. Tivesse focado apenas no relacionamento trisal de forma realista, já teria sido um trunfo. Chato e pedante.
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