"Yes, God, Yes", de Karen Maine (2019)
Comédia dramática vencedora do prêmio de melhor filme do público no prestigiado Festival de cinema independente SXSW, é uma adaptação do curta de mesmo nome lançado em 2017. Alice (Natalia Dyer, a Nancy de "Stranger things"), atuou tanto no curta quanto no longa, na mesma personagem. Estudante de uma rígida escola católica, Alice sempre escutou de sua família e dos professores que sexo antes do casamento é pecado. Quando um aluno pergunta se masturbação é pecado, o padre imediatamente responde: "Masturbação faz a mulher procriar? Então é pecado.".
Alice fica se sentindo culpada e intrigada, mas a verdade é que ela bate um papo no chat do Aol ( o filme se passa no início dos anos 2000) e a outra pessoa lhe fala de masturbação. Alice acaba experimentando, e gosta. Mas como enfrentar o conservadorismo de todos, e mais, como dizer ao rapaz que ela curte, que ela está a fim dele?
Simpático e obviamente polêmico, por motivos óbvios, o filme é provocativo o suficiente para deixar o espectador matutando sobre o tema. Religião e sexo não devem caminhar juntos? Sexo é somente para procriar, e depois do casamento?
Os alunos da escola católica parecem levar esses dogmas a risco. O filme espertamente evita entrar na era das redes sociais, pois a discussão certamente seria outra.
Bons atores, ritmo lento mas agradável, é um filme para se assistir com uma dose boa de simpatia.
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