"The best worst movie", de Michael Paul Stephenson (2010)
Documentário que ganhou os prêmios de melhor filme em 2 dos maiores Festivais de Cinema fantástico d mundo, SITGES e FANTASIA, e ironicamente, o filme fala sobre o pior filme da história, segundo cotação do site Imdb, que é de 0%.
Mais do que tudo, esse documentário é um hino de amor ao cinema, que, mesmo sme dinheiro, deve ser feito com paixão. E foi essa paixão que fez com que o cineasta italiano Claudio Fragasso, viesse para Utah, nos Estados Unidos, rodar o filme de terror "Troll 2", em 1989, com roteiro escrito por sua esposa, Rossela Drudi. Toda a lenda do filme já começa pelo roteiro: ambos não conheciam direito a língua inglesa, e escreveram da forma como imaginavam que os personagens deveriam falar. Os atores diziam que não fazia sentido o inglês escrito, mas o diretor proibia que os atores corrigissem o texto. Os atores principais, não eram atores. Eram figurantes escalados em audições na cidade de Morgan, em Utah, e que acabaram ganhando os papéis. A maioria acreditou que o filme seria o início de uma bem sucedida carreira de ator. O ator principal, , George Hardy estudava odontologia ( atualmente é dentista) e nas horas vagas, ia filmar. Michael Stephenson, que interpretava seu filho de 12 anos no filme, atualmente é quem dirigiu esse documentário.
O desejo de Michael em fazer o filme foi salvar a reputação dele: na época do lançamento ( o filme jamais foi lançado em tela grande no cinema, indo direto para o VHS), foi considerado por quem o viu e pela crítica, o pior filme jamais feito. Todo o elenco foi destruído pela crítica, enterrando de vez o sonho de serem atores e se envergonhando do que fizeram. Quando o filme estreou na HBO, foi uma vergonha maior ainda, pois o filme foi exibido em todo os Estados Unidos. Mas para a surpresa de todos, mais de uma década depois, o filme ganhou status de cult, e venerado no país inteiro, e também em diversos países, como Áustria, Islândia, Inglaterra. O filme então acompanha George Hardy, e o leva até as sessões especiais do filme em Los Angeles e outros estados, ganhando aura de estrela e fazendo a alegria de todos. em algumas sessões, o elenco foi convidado, além do diretor. A única que não participou das sessões foi a atriz Margo Prey, que interpretou a esposa, Diana. Margo se tornou reclusa e não quer mais ser chamariz para a platéia. O flme rende muitas gargalhadas, e é uma delícia ver como todo o elenco, que antes tinha vergonha, agora leva a brincadeira a sério, e felizes com a nova reputação que o filme tem. E é interessate como os cinéfilos, os fãs, os produtores, todos respondem o porquê amam tanto o filme: fazer filme ruim com sinceridade e honestidade é muito difícil, e filmes assim, acontecem uma vez a cada década. Por isso o amam, o veneram, decorado s diálogos, e as cenas.
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