"Ice cream in the cupboard", de Drew Pollins (2019)
Que filme triste! O tema do Alzheimer na família sempre acaba comigo, e aqui, de forma realista, vemos uma história de amor de 27 anos ser destruída pela doença. O filme é baseado no livro de Patt Moffert, que relata como o Alzheimer transformou a vida de sua jovem esposa, Carmen, em um grande martírio. O título se refere a m caso, quando Pat chegou em casa e descobriu o sorvete derretido no armário da cozinha. Carmen negou o tempo todo ter deixado o sorvete ali.
O filme acompanha 27 anos na vida de Pat e Carmen, desde quando se conheceram, em uma linda paixão à primeira vista, até os dias de hoje. Casados e bem sucedidos pais de um casal de adolescentes, tudo começa a se transformar quando Carmen passa a se comportar diferente, agressiva. No dia em que ela leva horas na rua e explica que não reconhecia mais a sua casa, Pat a leva a uma médica, que a diagnostica com Alzheimer. Por um tempo, Pat procura cuidar dela em casa, mas as sucessivas tentativas de agressão de Carmen tornam a missão insustentável.
Lindamente dirigido, com bastante delicadeza, com um tema tão difícil, o filme lembra muito o drama com Juliane Morre, 'Para sempre Alice". Aqui, o casal é muito bem defendido pelos atores Andrea Londo e Garret Meccer, jovens, e Claudia Ferri e Doug Hannigan, adultos. É curioso ver o ator Toni Bell, o Jigsaw da franquia "Jogos mortais", interpretando um personagem dramático, o pai de Pat.
Um melodrama dos bons.
Nenhum comentário:
Postar um comentário