"An american pickle", de Brandon Trost (2020)
Puta merda, quem diria que um dia eu iria chorar tanto em um filme com Seth Rogen? Ele é um dos artistas que mais admiro, carisma nota 1000, talentoso tanto na comédia quanto no drama, ótimo roteirista e apresentador.
"Um pickles americano" é adaptação de um conto publicado no The New Yorker", "Sell out", e escrito por Simon Rich. É uma história emocionante, edificante, sublime, sobre o resgate cultural de um judeu que abdicou de sua ancestralidade. É um filme maravilhoso, mesmo que em tom de comédia dramática, sobre o amor à Cultura judaica e a sua história de luta.
Seth Rogen faz gargalhar e faz chorar em papel duplo: ele é Herschel Greenbaum e Ben Greenbaum, bisavô e bisneto.
Em 1919, Hershel mora em uma comunidade Ashkenazi, em uma cidade da Europa. Ele é catador de merda de cavalos, até que conhece Sarah (Sarah Snook), por quem se apaixona. Ambos decidem migar para os Estados Unidos em busca de um futuro melhor. Em Nova York, Hershel vai trabalhar em uma fábrica de pickles, como matador de ratos. Mas um acidente faz ele cair na tina de pickles e ficar preso. 100 anos depois, ele é encontrado e está vivo. O caso sai na mídia, e Hershel descobre que sue único parente é Ben , um millenial que tenta há anos criar um aplicativo para vender e fazer sucesso. Ben é órfão e havia prometido a seus pais que faria sucesso. Hersehl descobre que o cemitério da família virou um terreno baldio, e que Ben abdicou de sua cultura judaica. Ben começa a sentir inveja do talento de Hersehl e passa a sabotar suas ações.
O filme brinca com vários filmes conhecidos, até mesmo com 'Coringa", na cena que Hershel cai na tina. É o longa de estréia do fotógrafo Brandon Trost, que mandou muito bem na condução de comédia maluca e drama. Aiás, o terço final, que investe na emoção, fica impossível não chorar. Muito lindo filme, Seth Rigen, um ator genial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário