"Ela morre amanhã", de Amy Seimetz (2020)
Concorrendo no Festival de cinema independente SXSW em 2020, "Ela morre amanhã"é um drama fantástico que fala sobre a depressão e sobre o mundo desencantado e egoísta se apropriando de elementos do cinema fantástico, experimental e do terror.
A protagonista se chama Amy, que é o nome da roteirista e da diretora, e a impressão que eu tive, é que ela quiz fazer o seu "8 1/2", falando sobre crises emocionais, pessoais e profissionais. O filme é essa metáfora melancólica, sobre Amy (Kate Lyn Sheil), uma mulher que após ser abandonada pelo namorado, que muda de humor repentinamente, acredita que irá morrer no dia seguinte. E a todos que ela fala isso, se torna contagioso, e a outra pessoa também acredita que irá morrer amanhã.
Curioso como sendo lançado no período da quarentena, o filme ganha outra dimensão, trágica, triste, depressiva. Nem é um filme para ser visto por pessoas que estão momentaneamente abaladas psicologicamente ou fragilizadas.
É um filme muito hermético e deve ganhar vários detratores. Não curti, mas pelo menos, visualmente, o filme é lindo, com estilização na fotografia. E os atores estão bem.
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