"O presente", de Daniel Wierman (2020)
O cinema LGBTQIA+ brasileiro da nova geração tem investido bastante na exibição do nú, dos sexo explícito, na exploração de taras e fetiches e principalmente, na estilização de suas imagens, buscando sempre um contexto que mescle o universo pop com o valor do cinema independente, sem jamais perder a sua essência. Rafael Leal, Daniel Nolasco, Caetano Gotardo, caminham por esse caminho que usa o voyeurismo tanto dos personagens, quanto do espectador, para provocar e mexer com libidos.
Na grande São Paulo, somos apresentados a 3 personagens: um rapaz que trabalha em uma loja de consertos de eletrônicos, gay assumido e que promete à sua irmã que levará o presente para ela, que ela tanto deseja. Esse mesmo rapaz usa a hora do almoço para marcar um encontro no aplicativo e fazer muito sexo. E a noite se fecha numa grande surpresa.
O filme exala são Paulo em cada poro: nas belas imagens de sua cidade, nos tipos paulistanos e no modo de viver da paulicéia. Mas a cena que fica registrada mesmo, é a da trepada intensa com direito a cunnilinguis e muita celebração do tesão.
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