"Forbidden: undocumented and Queer in America Rural"", de Tiffany Rhynard. Quais as chances de um imigrante mexicano ilegal, sem documentação, gay assumido e militante pelas causas da imigração e do movimento LGBTQIA+ ser aceito na América de Donald Trump?
Moises Serrano é um mexicano que entrou ilegalmente com seus pais e suas duas irmãs nos Estados Unidos, fugindo da fome e da probreza de sua cidade natal, e vislumbrando um sonho de construírem uma vida melhor. Moises tinha apenas 18 meses de vida quando sua família atravessou um deserto. O filme começa com o áudio de Trump anunciando o fechamento das fronteiras em um discurso de 2016, e que o próprio México pagaria pelo muro que separaria os dois países. Hoje com quase 30 anos, Moises é um militante de várias causas. Por conta de sua luta, uma de suas irmãs perdeu o emprego one ela trabalhava por 6 anos, após sair uma matéria em um jornal dizendo que Moises é um imigrante ilegal e estava sem a carteira de motorista. Na América, era comum os imigrantes terem carteira, mas com a mudança de uma lei, que obriga o imigrante apresentar carteira do seguro social ou um comprovante afirmando que a imigração é legal, o imigrante não tem direito à carteira e tem o carimbo de ilegal.
O filme, dirigido por Tiffany Rhynard, traz uma história que deve se repetir aos milhares na América de Trump. Faltou uma emoção maior na narração, mas pelo menos o desfecho tem final feliz.
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