terça-feira, 30 de março de 2021

Um passe de mágica


"Magic", de Richard Attenborough (1978)
Drama psicológico de terror cult , foi a primeira experiência do cineasta britânico Richard Attemburough no gênero. 4 anos depois, ele lançaria o super Oscarizado "Ghandi". Anthony Hopkins protagoniza o filme, junto de Ann Margret e Burgess Meredith.
O filme é uma adaptação do livro escrito por William Goldman e para fãs de terror, irão identificar imediatamente que é praticamente um prelúdio para "Boneco assassino", a franquia de sucesso que lançou Chucky. A trilha sonora ficou a cargo do igualmente oscarizado Jerry Goldsmith.
Com tantos talentos na produção, era de se esperar que o filme se tornasse um sucesso estrondoso. Porém, diferente de "Boneco assassino", que investiu em uma narrativa pop e de filme B, "Um toque de mágica"busca refinamento, o ritmo é lento, as cenas são longas e arrastadas e aí afastou o público alvo.
Corky (Hopkins) inciia a sua carreira como mágico nos palcos, porém se torna um grande fracasso. Ao conversar com o seu mentor, que está à beira da morte, esse lhe pergunta se Corky almeja o sucesso. Anos depois, Corky é um enorme sucesso como mágico, e seu número principal envolve um boneco ventriloquista, Fats. Quando Corky e convidado a ter um programa em tv, ele fica tenso e diz ao seu agente, Ben (Meredith) que retornará à sua cidade natal. Chegando lá, ele reencontra a sua paixão de adolescência, PEggy (Margret), que está casada com Duke. Quando Duke viaja a trabalho, Corky reata sua paixão com Peggy, o que provoca ciúmes em Fats, que cria vida própria.
Certamente um filme que vale muito assistir, apesar do ritmo arrastado, muito principalmente pelos talentos irrepreensíveis de Anthony Hopkins e de Burguess Meredith. Hopkins lembra em certa instância de Norman Bates, pela dupla personalidade e pela culpa associada ao desejo sexual reprimido. Uma atuação soberba em um filme curioso.

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