domingo, 21 de março de 2021

Sem filhos


"Sem filhos", de Roberto Fiesco (2020)
Refilmagem mexicana de uma comédia romântica argentina de 2015, 'Sem filhos" tem uma premissa complicada e polêmica que faz o espectador antipatizar pelos protagonistas: Um pai que começa a namorar um crush da escola que odeia crianças, e para isso, ele mente para ela que a sua filha é sua irmã pequena. O carisma de um pai que renega sua filha para a mulher que ele "ama", e de uma namorada que de cara á diz odiar crianças, é motivo de sobra para o espectador se manter afastado de tamanha antipatia. O filme até tenta trazer carisma ao casal, mas quem salva o filme mesmo é justamente o motivo da discórdia: a pequena Ari ( Francesca Mercadante, de 9 anos e muito talentosa). Graças à ela, o filme se torna mais agradável de ser visto. Ah, e ainda tem que o protagonista, Fidel (Alfonso Dosal), dono de uma loja de discos e músico, está há anos sem falar com seu pai, um cantor famoso, a quem ele nem sequer apresentou a neta.
Além de Ari, outro personagem que rouba filme é Ernesto ( Gustavo Egelhaaf), irmãos mais novo de Fidel e a quem ele confia tudo, até mesmo tomar conta de Ari. No final das contas, é um filme ok, de ritmo um pouco arrastado, mas com boa fotografia e trilha sonora. Ficou devendo mais emoção e encantamento com os personagens.

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