"Cherry", de Anthony Russo e Joe Russo (2021)
Após o estrondoso sucesso da franquia "Os vingadores", o mundo inteiro se perguntou qual seria a próxima empreitada dos irmãos Russo. E a surpresa é que, 2 anos depois, eles lançam um drama épico intimista, apesar da monumental sequência de guerra no Iraque. É um filme milionário, mas ao mesmo tempo focado no coração e na alma de seu protagonista, Cherry (Tom Holland). O filme pega elementos de filmes como "Transpotting", "Candy"e " Nascido para matar"para, em 5 capítulos, mais um prólogo e um epílogo, contar o drama de Cherry: um jovem estudante apaixonado pela estudante Emily (Ciara Bravo) e que por desilusão amorosa, se alista como soldado na Guerra do Iraque. Dois anos depois, ele retorna aos Estados Unidos, aos braços de sua amada, porém, trabalhando como paramédico, ele testemunhou os horrores da guerra e ficou com a doença de transtorno mental pós-traumático. Para afugentar seus fantasmas, Cherry fica viciado em heroína. Emily, por amor, também se droga, Para sustentar as drogas, Cherry se junta à uma galera para assaltar bancos.
Narrados em longos 145 minutos, o filme no final das contas se resume a uma história de amor visceral, sofrida e apaixonante. O trabalho dos atores é digno de nota: Tom Holland surpreende em sua maturidade, á mostrada em outros filmes, e Ciara Bravo é uma excelente revelação. Holland já havia trabalhado com os irmãos Russo como o Spider man, mas aqui é material humano, não existe efeito especial. É um filme bastante sofrido, triste, mas que no final, recompensa.
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