sexta-feira, 26 de março de 2021

Broken noses


"Broken noses", de Bruce Weber (1987)
Você pode não reconhecer pelo nome, mas certamente você já viu as centenas de campanhas publicitárias assinadas pelo mega fotógrafo Bruce Weber: as cuecas Calvin Klein vestidas por Mark Whalberg, ou as fotos da grife de roupas Abercrombrie & Fitch, com rapazes e moças dos mais lindos do planeta, em poses sensuais, um look vintage anos 50 e em fotos maravilhosamente estilizadas em preto e branco.
Fora isso, ele se aventurou na direção de video clips, e pelo menos se tornaram clássicos, para o duo britânico Pet Shop Boys: "Being boring" e "Se a vida é".
No cinema, Weber estreou na função com o premiado documentário "Broken noses", de 1987, concorrendo em prestigiados Festivais, como Sundance. Todo o look de Weber permanece o mesmo: preto e branco, estilização, look vintage anos 50, cameras lentas e também, a alta carga homoerótica, sua lente é totalmente apaixonada pelos corpos masculinos, independente da idade, pelos seus sorrisos, seus olhares. estivesse vivo, Weber certamente seria cancelado e chamado de pedófilo, afinal, boa parte dos modelos são crianças e adolescentes, registrados no mais alto teor erotizado.
O protagonista de "Broken noses" é o boxeador Andy Minsler, vencedor das mais de 300 lutas que participou. Dotado d ebeleza estonteante, Minsler abriu uma academia de boxe para jovens, em Oregon, Portland, chamada Mt SCott. Ao som de jazz composta por Gerry Mulligan, Julie London e Chet Baker, o filme acompanha o dia a dia do treinamento desses meninos, além d epegar depoimentos de Minsler sobre a sua curta carreira. Na metade do filme, acompanhamos Minsler viajando até visitar sua família, e a relação dele com seus pais e padrasto, e de onde veio a influência pro boxe. Mas provavelmente quem assistir ao filme não vai nem prestar atenção no roteiro, e sim, nas deslumbrantes imagens do filme, e na beleza de todo o jovem elenco, retratados como verdadeiros Adônis mirins. Uma aula de fotografia.

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