"Broken noses", de Bruce Weber (1987)
Você pode não reconhecer pelo nome, mas certamente você já viu as centenas de campanhas publicitárias assinadas pelo mega fotógrafo Bruce Weber: as cuecas Calvin Klein vestidas por Mark Whalberg, ou as fotos da grife de roupas Abercrombrie & Fitch, com rapazes e moças dos mais lindos do planeta, em poses sensuais, um look vintage anos 50 e em fotos maravilhosamente estilizadas em preto e branco.
Fora isso, ele se aventurou na direção de video clips, e pelo menos se tornaram clássicos, para o duo britânico Pet Shop Boys: "Being boring" e "Se a vida é".
No cinema, Weber estreou na função com o premiado documentário "Broken noses", de 1987, concorrendo em prestigiados Festivais, como Sundance. Todo o look de Weber permanece o mesmo: preto e branco, estilização, look vintage anos 50, cameras lentas e também, a alta carga homoerótica, sua lente é totalmente apaixonada pelos corpos masculinos, independente da idade, pelos seus sorrisos, seus olhares. estivesse vivo, Weber certamente seria cancelado e chamado de pedófilo, afinal, boa parte dos modelos são crianças e adolescentes, registrados no mais alto teor erotizado.
O protagonista de "Broken noses" é o boxeador Andy Minsler, vencedor das mais de 300 lutas que participou. Dotado d ebeleza estonteante, Minsler abriu uma academia de boxe para jovens, em Oregon, Portland, chamada Mt SCott. Ao som de jazz composta por Gerry Mulligan, Julie London e Chet Baker, o filme acompanha o dia a dia do treinamento desses meninos, além d epegar depoimentos de Minsler sobre a sua curta carreira. Na metade do filme, acompanhamos Minsler viajando até visitar sua família, e a relação dele com seus pais e padrasto, e de onde veio a influência pro boxe. Mas provavelmente quem assistir ao filme não vai nem prestar atenção no roteiro, e sim, nas deslumbrantes imagens do filme, e na beleza de todo o jovem elenco, retratados como verdadeiros Adônis mirins. Uma aula de fotografia.
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