'The New York Times apresenta: Framing Britney Spears", de Samantha Stark (2021)
Documentário que tem como pauta a tutela de pai de Britney Spears, James Spears, sobre todo o seu patrimônio, impedindo que ela tenha qualquer tipo de acesso ao dinheiro, justificado pelo o que a sociedade chama de "uma pessoa emocionalmente descontrolada", a ponto de perder a custódia de seus dois filhos para - ex-marido, Kevin.
O filme, repleto de raros material de arquivo, desde a infância de Britney em Lousiana, já cantando em corais, e depois, indo para NY com seus pais para tentar a sorte. Britney participou do Clube do Mickey, cantou em shoppings até ser descoberta e estourar em 1998 com a música "Gimme baby one more time". Britney se tornou a imagem da adolescente dona de seu corpo e empoderada, com sensualidade, e acabou se tornando alvo dos conservadores. Casamento com Justin Timberlake, depois com o pai de seus filhos, Kevin. A péssima relação com o pai, empresários gananciosos, paparazzis que a aterrorizaram em sua fase mais dark, os descontroles.. o filme faz um apanhado de toda a carreira de Britney, mais focado nas polêmicas e na questão judicial sobre o seu patrimônio.
O filme nos traz a moral da história de que o Mundo das celebridades é uma porrada onde poucos conseguem sobreviver ilesos, e que muitos que estão ao seu lado possuem outros interesses que não os seus. Britney foi bombardeada por mídia machista, misógena, que a colocaram em um lugar desfavravel em relação aos homens que a atormentaram.
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