"Ye yi ji Ye", de Qi Zhang (2019)
Longa de estréia do roteirista e cineasta chinês Qi Zhang, "Ciclo solitário' remete ao cinema de Jia ZhengKe, no entanto, sem a mesma força.
O filme lida com temas como passado e presente, memória e a modernização destruindo regiões onde viviam uma população obrigada a migrar para dar lugar às construções. Tudo isso é pano de fundo para o drama de Hong e Ye, mãe e filha. Após se separar do marido, Hong se muda de Yinchuan para Chongqing com sua filha de 6 anos, Ye. Dez anos depois aos 16 anos, Ye sente uma total falta de empatia pela cidade, pela sua mãe ausente, que gerencia uma casa de jogos, pelo amante de sua mãe, e sente saudades de seu pai que ficou na cidade. Ye se torna apática, tem um namorado mas evita as investidas dele. Ela mistura em seus sonhos, realidade e fantasia.
O filme poderia ter sido um ótimo drama sobre temas tão importantes, mas a falta de lineridade, um roteiro confuso e a total falta de empatia dos personagens, aliado a um ritmo lento e arrastado fazem o espectador ficar indiferente ao filme. O que é uma pena, pois tem bela fotografia e bons atores. Mas tudo é muito frio, chato mesmo.
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