O Parque dos Sonhos

“Wonder Park”, de David Feiss (2019) Desenho animado da Paramount Studios, “O parque dos sonhos” traz uma linda mensagem edificante no seu desfecho, lembrando clássicos infantis como ‘Divertida Mente”, “Alice no País das Maravilhas” e “A história sem fim”. O filme parte daquele tema que todos nós que tivemos dificuldade na vida para desapegar de algo amamos: jamais deixar a criatividade e a fantasia morrerem dentro de nós, e permitir sempre que a criança que todos fomos esteja de alguma forma, conosco para sempre. June é uma menina feliz que mora com seus adoráveis pais ( na voz original, Jennifer Garner e Matthew Broderick). A mãe de June sempre a estimulou para que ela sempre use a criatividade e a fantasia para ornar a rotina mais agradável. Juntas, elas esboçam o que elas chamam de “O parque dos sonhos”, um lugar maravilhoso onde os animais falam e apresentam os brinquedos para os humanos. Um dia, no entanto, a mãe de June adoece, e precisa passar um tempo fora de casa. Triste, June se deixa abater pela tristeza: não sai mais com os amigos, e pior, guarda em uma caixa todos os brinquedos que um dia, ela brincou com sua mãe. Durante uma excursão escolar, June foge e acaba parando em uma floresta. Ali, ela encontra o Parque dos Sonhos destruído. Junto do Urso Boomer, do macaco Peanuts, de uma javali e uma dupla de capivaras, June precisa restabelecer o lugar antes que a entidade “A escuridão” tome conta de tudo e destrua o parque para sempre. Com certeza, esse desneho irá fazer muito sucesso com a criançada. É simples, mas bonito, sensível e com um prólogo comovente que até lembra o início de “Up, altas aventuras”, em termos de emoção. O filme é repleto de aventura e é bastante dinâmico, a criançada não vai ficar de saco cheio. E atenção: impossível não se apaixonar pelo urso Boomer, uma figura divertida toda de azul.