domingo, 3 de março de 2019

Carne para Frankeinstein

"Fresh for Frankestein", de Andy Warhol e Paul Morrisey (1973) Clássico do Cinema trash de 1973, é tão cultuado e venerado até hoje pelos Cinéfilos e Cineastas que está na prestigiada Coleção francesa Criterion, voltada para filmes que devem ser eternizados na História do Cinema pela sua importância cultural e histórica. O Cineasta dinamarquês Nicholas Windn Refrn, de “Drive”, diz que esse é o único filme que ele não dirigiu que ele adoraria ter realizado. O filme, obviamente, é um cartão de visitas do muso de Andy Warhol, Joe D’alessandro, que aqui aparece em tórridas cenas de sexo e nudez frontal. Os efeitos especiais são de Carlo Rambaldi, que ficou conhecido depois pelos efeitos de ‘E.T”e “Alien, o 8o passageiro”. O filme foi todo rodado no Estúdio Cinecittá em Roma, e as externas, em Lazio, na Itália e na Sérvia. O filme é uma releitura livre de “Frankestein” de Mary Shelley. Ele foi rodado em 3D, mas a maioria das salas o projetou em 2D. É possível ver cenas onde os efeitos #d estão disponíveis. Repleto de cenas de sexo e nudez total, além de gore explícito, com direito a muitas vísceras e tripas saindo dos corpos, o filme tem também cenas de incesto ( Viktor Frankestein é casado com sua irmã) e necrofilia ( Viktor estuprando uma cadáver de mulher). As cenas de gore são hilárias, vistas no dia de hoje, mas fico imaginando o que seria assistir a esse filme no ano de 1973, com tanto conteúdo explícito de sexo e violência. Deve ter sido um verdadeiro escândalo e proibido em muitos lugares. O elenco, como todo filme trash que se preze, é pavoroso, com interpretações horrendas. Joe D’alessandro virou muso de toda a cena independente LGBTQ+ americana e mundial por conta de sua beleza ímpar. Apesar de trash, é um filme divertido, e que custou quase 500 mil dólares. Com certeza, o musical cult “Rocky Horror Picture show”, que foi lançado em 1975, chupou muitas referências daqui. Clássico!

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