quinta-feira, 28 de março de 2019
Dumbo
"Dumbo", de Tim Burton (2019)
Lançado em 1941, a animação "Dumbo" ganhou um Oscar pela trilha sonora em 1942, e um Prêmio no Festival em Cannes de melhor design de animação. Décadas depois, o visionário Tim Burton faz a sua versão da história do elefantinho que nasceu com grandes orelhas e o Poder de voar. Como o filme original era bem curto e com uma história bem simples, Burton trouxe outros elementos: o drama de um pai (Colin Farrel), que lutou na guerra, perdeu um braço e sua esposa para a gripe. Pai de 2 crianças, eles vivem no Circo de Max (Danny de Vito), que às duras penas, procura sobreviver no inicio do Séc XX. Os artistas do circo não conseguem atrair mais a atenção da platéia, eis que as duas crianças descobrem que o elefantinho tem o poder de voar, quando aspira uma pena. Mas a mãe de Dumbo é levada embora, e o animal fica triste. Quando a notícia de Dumbo se espalha, um negociante inescrupuloso, Vandevere, propõe a compra de Dumbo para salvar o circo da falência.
O filme tem mensagens simples mas objetivas para o público juvenil: amor à família, maternidade, ganância, bullying por ser diferente, e a motivação para acreditar de que você é capaz.
Tudo isso é embalado pelo Universo fantástico que somente Tim Burton consegue oferecer aos espectadores: muitas cores, surrealismo, fantasia, lúdico e poesia mesclada à melancolia. Direção de arte, figurino, fotografia, trilha sonora do eterno companheiro Danny Elfman, o filme é tecnicamente excelente em todos os quesitos.
O elenco é o que se espera de um filme de Tim Burton: atores conectados ao seu mundo particular, e para não ter erro, ele convoca uma galera que já trabalhou com ele: Eva Green, Michael Keaton, Danny de Vito. Aliás, unir Batman e Pinguim com referências explícitas a Batman, é um presente para os fãs.
Tim Burton recria espetacularmente a cena do sonho de Dumbo, e cria números musicais incríveis, homenageando a coreografia do Mestre Busby Berkley.
Muitos críticos falaram mal do filme, com justificativas toscas. O filme é um primor de fantasia A única observação que eu faria, é que poderia ter uns 15 minutos a menos. de resto, é apreciar tamanha beleza.
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