terça-feira, 5 de março de 2019
A semente
"The seed", de Noel Alejandro (2018)
“A semente” lembra bastante o cult erótico francês “Um estranho no lago”, de Alain Guiraudie, que ganhou prêmio de melhor diretor na Mostra Um certain regard em Cannes. Repleto de sexo explícito, o filme nos apresenta a Gaspar, um alemão que vai até Lyon, na França para relaxar e fugir da vida moderna de Berlin. Em Lyon, ele resolve ir até o lago para tomar um banho. Ao chegar lá, ele descobre que o local é para pegação gay. Ao chegar na beira do lago, ele conhece Sebastian, um dinamarquês. Eles conversa e logo transam ali mesmo. Logo depois, Sebastian apresenta um cigarro de Haxixe para Gaspar e quer que ele fume.
O Diretor e roteirista Noel Alejandro é espanhol de Barcelona mas radicado em Berlin. Ele resolver fazer esse filme como uma forma de exorcizar o fantasma das drogas pesadas em sua vida: seus amigos e conhecidos mergulharam nas drogas. Noel também quer apresentar o perigoso mundo do sexo sem proteção. Os homens aqui transam sem camisinha, mais preocupados em satisfazer os seus desejos sexuais. O tesão fala mais alto do que a razão. Gaspar se preocupa com as drogas, mas não sentiu nenhum perigo em fazer o passivo na relação sexual sem uso de camisinha. Novamente, Noel apresenta um discurso moralista de homens gays que fazem movimento contra as drogas, mas não ajudam a divulgar medias de proteção contra a disseminação de doenças sexualmente transmissíveis.
As cenas de sexo são intensas e explícitas. Pelas interpretações na parte dramática, vê se que são atores mesmo, e não atores pornôs.
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