domingo, 3 de março de 2019

Cadáver

"The possession of Hannah Grace", de Diederik Van Rooijen (2018) O cineasta holandês Diederik Van Rooijen, atualmente radicado em Los Angeles, tem dedicado a sua filmografia a Filmes e seriados de Thriller e de suspense. Em seu mais novo filme, “Cadáver”( título tosco para o original “The possession of Hannah Grace”), mais uma vez vemos um prólogo que começa com uma sessão de exorcismo. Hannah Grace está possuída pelo demônio, e seu pai convoca padres exorcistas para uma sessão. O pai acaba matando a filha. O corpo dela vai parar em um necrotério de Boston, lugar aonde irá começar um novo trabalho a ex-policial Megan, que se virou viciada em drogas após uma ação mal sucedida onde um colega acabou sendo morto. Megan se sentiu culpada e vai agora trabalhar como funcionários do morgue. Mas ela começa a perceber fatos estranhos com o cadáver. Megan não sabe discernir se são efeitos da droga ou se realmente fatos sobrenaturais estão acontecendo ali. Os roteiristas de filme de terror sempre acham um jeito de justificar os delírios de seus personagens: esquizofrenia, drogas, traumas, dupla personalidade, etc. Raramente vemos pessoas sãs sofrendo alucinações. E não seria nesse filme que veríamos algo diferente. “Cadáver” foi detonado pela crítica. Sim, o filme é fraco, mas cumpre seu papel de passatempo em um dia sem nada para ver e o espectador tendo vontade de sentir um leve calafrio. O filme tem lá seus sustos provocados pelos Jump Scares, bobos. O que deixa a gente atônito é porque diabos um necrotério precisa ser tão escuro, e as luzes naquele clichê de acender e apagar. Mas filme é filme. O grande mérito daqui é não abrir brecha para uma continuação. Acabou, acabou.

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