domingo, 3 de março de 2019
Crazy Trips- Budapeste
"Budapest", de Xavier Gens (2018)
O Brasil já não é mais visto pelos europeus como o País da sacanagem. Esse posto agora é de Budapeste, na Hungria. Pelo menos, é assim que essa comédia francesa quer mostrar. Dirigido pelo francês Xavier Gens, que aqui realiza sua primeira comédia. Xavier Gens é mais conhecido por dirigir filmes de terror e de ação, como “A fronteira” e “Hitman- Assassino 47”. Nessa sua falta de tato com a comédia, Xavier realiza um filme que já nasceu datado: repleto de piadas sexistas, homofóbicas, e que sacaneiam anões e mulheres obesas. Fosse nos anos 80 e 90 estaria tudo certo, mas os dias de hoje não comportam mais esse tipo de situações, que vamos combinar, nem engraçadas são.
Arnaud e Vincent são melhores amigos que moram em Paris. Cansados do emprego burocrático que têm, resolvem montar uma empresa especializada em Última noite de solteiro em Budapeste. Suas mulheres em princípio arredias, acabam dando suporte financeiro para eles. Em Budapeste, Vicente Arnaud se juntam a Giorgio, um malandro que arranja prostitutas, drogas e outras atividades para a Empresa. A empresa, entre erros e acertos, provoca um racha entre a amizade e as mulheres de ambos os amigos.
O roteiro de “Crazy trips- Budapest” é ruim. Muita coisa sem graça, falta de ritmo, elenco sem carisma. O que se salva é a parte técnica: a fotografia é muito boa, e a trilha sonora recheada de clássicos pop, como ‘True”, do Spandau ballet”, e “Move your body”. As locações em Budapeste também são bem retratadas, pena que todas focadas em universo de prostituição e sacanagem.
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