terça-feira, 5 de março de 2019

O homem que matou Hitler e depois o Pé Grande

"The man who killed Hitler and then Bigfoot", de Robert D. Krzykowski (2018) Confesso que o título do filme me enganou. Protagonizado por Sam Elliot, que foi indicado ao Oscar de ator coadjuvante em 2019 por “Nasce uma estrela”, o título sugere algum Filme B bem trash, estilo “Machete”. Mas não é isso que acontece. Sim, o personagem de Sam Elliot, Calvin Barr, matou Hitler e agora é convocado elo FBI para matar ninguém menos que o Pé Grande. Mas tudo isso é embalado em uma roupagem convencional, nada trash. Ambientado em 2 épocas, Calvin Barr é interpretado por Sam Elliot nos dias de hoje, anos 80, e durante a 2a Guerra por Aidan Turner. Quando jovem Calvin é chamado para se infiltrar na Gestapo, se passar por alemão ( ele fala várias línguas) e matar Hitler. O problema é que Calvin se apaixona por uma jovem, Maxine, e aí ele precisa se decidir entre cumprir uma missão que poderá salvar o mundo ou ficar com a mulher amada. Nos anos 80, Calvin é amargurado justamente pela opção que tomou, e ai entendemos que no fundo, mesmo com algumas cenas de ação, o filme é um melodrama romântico daqueles bem novelescos. O filme é feito com qualidade, trilha sonora decente de Joe Kraemer, compositor de “Jack Recaher” e “Missão impossível”. No elenco de apoio, uma ponta do jovem ator Ellar Coltrane, que foi protagonista de “Boyhood”. Um filme estranho pela mistura de gênero, e que talvez merecesse ter sido desmembrado em um filme B e um romance de guerra. Sam Elliot está decente e defendendo seu personagem com garra.

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