quarta-feira, 20 de março de 2019

O homem que usou o HIV como Arma

"The man who used HIV as a Weapon", de Charlotte Charlton (2019) Documentário cruel sobre Darryl Rowe, um cabeleireiro inglês de 28 anos , bonito e sedutor, que se tornou a primeira pessoa a ser condenada por prisão perpétua pela Justiça inglesa por deliberadamente ter infectado mais de uma dezena de homens com o vírus HIV. Darryl descobriu ser portador do vírus em 2015. Sentindo-se traído pelo ex-namorado, ele resolveu se vingar do máximo possível de homossexuais que ele pode encontrar. O primeiro foi o namorado que ele estava namorado na época, Lenny. No início, Lenny dizia que eles transavam de camisinha, mas estranhou quando Darryl pediu para não usarem mais. Darryl depois disse que furou de propósito a camisinha e depois, debochado, informou via whastapp para Lenny que ele agora também estava contaminado. Quando Lenny informou a Polícia, descobriu que outras 4 vítimas haviam feito a reclamação de que foram contaminados por um cabeleireiro que depois mandou mensagens via whastapp rindo d acara deles e dizendo bem feito. Darryl em seu depoimento, afirma que marcou encontro com todos os homens através do aplicativo Grindr. Ele foi adotado aos 8 anos de idade, e para os seus pais adotivos, foi um tremendo choque a informação sobre o que ele havia feito. Nos depoimentos, os pais dizem que Darryl sempre foi um menino educado, gentil e que não imaginam o que o motivou a praticar tal ato de crueldade. O filme tem o depoimento de 5 das vítimas de Darryl, que pela primeira vez, assumem publicamente estarem contaminados. são depoimentos brutais, sobre como Darryl os contactou via Grindr, teve todo um romance, os obrigou a transar sem camisinha ou quando estavam, a camisinha estava furada. Para todos esses homens, ter recebido a notícia via whastapp da forma que foi, era uma sentença de morte. O filme termina com uma gravação em Off de Darryl pedindo desculpas pelo seu ato. e com todas as vítimas escutando. Todos concluem que Darryl precisa pagar pelos seus atos e que deve continuar preso para impedir que outras pessoas sejam contaminadas. O documentário é um forte alerta para todos os que praticam sexo sem proteção, ou que se sentem seduzidos pela beleza de um flerte via aplicativos de pegação sem qualquer tipo de cautela.

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